A. D. Fundão, 70 anos de história

A.   D. Fundão, 70 anos de história

 



70 ANOS DE HISTÓRIA

No dia 23 de abril de 1955, nasceu a ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DO FUNDÃO

No ano de 1955, os dirigentes dos dois mais importantes clubes da Vila do Fundão, Sporting e Benfica, pressionados por algumas personalidades de grande relevo, entenderam que não fazia sentido trabalharem isoladamente em prol do desporto fundanense. Com o propósito de se podere avançar para uma fusão, decidiram propor a convocação de assembleias gerais nos seus clubes, que tiveram lugar a 16 de fevereiro e 02 de março de 1955, respetivamente, com o objetivo de auscultar a opinião dos seus sócios sobre a possível fusão dos dois e a constituição de um único clube. A decisão não foi, inicialmente, pacifica, mas, percebendo que todos tinham a ganhar com uma estrutura forte, isenta de rivalidades, muitas vezes doentias, os associados de ambos deram permissão para que se avançasse no sentido da fusão. Os dirigentes dos dois clubes e algumas das personalidades de maior influência na vila uniram-se nesta tarefa, aos quais se juntaram, também, os responsáveis do Hóquei Clube do Fundão, que se quiseram unir nesse propósito e assim nasceu a Associação Desportiva do Fundão, a 23 de Abril desse mesmo ano.

Em resultado da fusão dos três clubes fundanenses, na época, Sporting Clube do Fundão, Sport Benfica do Fundão e Hóquei Clube do Fundão, nasceu aquela que passaria a ser a principal coletividade desportiva do concelho, à qual deram o nome de Associação Desportiva do Fundão. Esta associação de clubes fundanenses, também conhecida pela Desportiva ou pela ADF, sigla pela qual passou a ser conhecida e reconhecida a nível local, regional e nacional, tem uma longa história e muitas estórias para passar às gerações mais novas e vindouras.

 

O Sporting Clube do Fundão, fundado a 30 de outubro de 1926, tornando-se na filial nº. 28 do Sporting Clube de Portugal a 03 de dezembro do mesmo ano, era o clube mais antigo da vila e foi uma das 10 coletividades do distrito que fundaram, no dia 10 maio de 1932, a Associação de Futebol de Castelo Branco, juntamente com: Associação Académica Albicastrense, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, Clube de Futebol "Os Albicastrenses", Clube de Futebol "Os Covilhanenses", Desportivo Operário Covilhanense, Onze Vermelho Albicastrense, Sport Lisboa e Tortosendo, Sporting Clube de Castelo Branco e Sporting Clube da Covilhã. Foi, também, o primeiro clube do concelho do Fundão a participar em competições oficiais de futebol, na época desportiva de 1936/1937, realizando os seus jogos na Covilhã, por falta de campo de futebol no Fundão. No Fundão, o campo de futebol à Meia Légua – que se situava onde hoje é a zona industrial, foi construído mais tarde.

O Sporting Clube do Fundão, teve uma atividade essencialmente virada para o futebol, mas onde se praticava, também, o ciclismo, atletismo e tiro. Organizou, com cariz exibicional e promocional, duas sessões de combates de luta livre americana em junho de 1952.

A falta de infraestruturas adequadas à prática desportiva, que, por opção dos políticos que governavam o concelho, não oferecia aos jovens e aos clubes fundanenses, naquele período e períodos subsequentes, também não ajudava a que outros desportos se praticassem na vila e no concelho. A sede social do Sporting Clube do Fundão, situava-se na Praça Velha, por cima do então Café Aliança, hoje Pastelaria Alma.

O Sport Lisboa e Fundão, filial nº. 24 do Sport Lisboa e Benfica, fundado um pouco mais tarde, em 14 de junho de 1930, obteve o estatuto de filial oficial do SLB em 1933. Por motivos que nunca foram bem esclarecidos, dois ou três anos depois, suspendeu toda a sua atividade, regressando com mais vigor em 1945. Nesse renascer do clube, a sua designação foi alterada duas vezes: em 1948 para Sport Benfica e Fundão, e no ano seguinte, 1949 para Sport Fundão e Benfica, denominação que manteve até à sua extinção quando da fusão que se gerou para o nascimento da ADF. O Benfica, tinha a sua sede social na principal avenida da vila. As atividades do clube eram, basicamente, o futebol e apostava, fortemente nas atividades culturais e de laser. Como a sede social do Benfica tinha instalações amplas, com ótimas condições, permitia juntar muitos sócios ou adeptos, em grandes convívios diários na prática de diferentes jogos de mesa, mas também de bilhar e ping-pong.

Aos domingos os benfiquistas juntavam-se na sede para ouvirem os relatos do seu clube de coração. Os bailes de carnaval e passagem de ano, bem como os arrais dos santos populares, eram, quase sempre, organizados pelo Benfica e sempre com uma afluência muito significativa por parte dos fundanenses, fossem eles do Benfica ou não. Aliás, na sede do Benfica era, também, muito frequente a realização de bailes aos fins de semana, as chamadas matinés dançantes. Em termos desportivos, tiveram uma equipa de ciclismo e outra de futebol. De quando em vez, realizava-se o dérbi fundanense, entre Benfica e Sporting.

O Hóquei Clube do Fundão, fundado em agosto de 1953, não tinha uma atividade muito regular. A falta de instalações para a prática da modalidade também não ajudava muito. Numa primeira fase era no ringue de Alpedrinha que os atletas deste clube podiam praticar a modalidade, mais tarde, já integrados na ADF, o hóquei pôde ser praticado no novo ringue do parque desportivo municipal, junto das piscinas.




ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DO FUNDÃO

Setenta anos de vida, setenta anos de história e muitas estórias para contar, com muitas atividades desportivas, culturais, recreativas e de lazer.

Os símbolos adotados pela ADF são: as cores grenat e preto e as armas da cidade do Fundão.

O estandarte do clube é de pano acetinado de cor grenat e preto, disposto em xadrez, de feitio retangular, tendo ao centro o símbolo da cidade do Fundão, em cima o nome da Associação Desportiva do Fundão e em baixo a data da fundação.

A bandeira do clube é de pano grenat e preto, disposto em xadrez, com o símbolo da cidade do Fundão, com a sigla da coletividade por baixo.

O equipamento tradicional da ADF, a envergar pelos atletas, é constituído por camisola grenat e preta e por calções e meias pretas, podendo ser de cor diversa, mantendo o grená como cor de referência.

O Emblema, o estandarte, a bandeira e os equipamentos, são símbolos com um significado muito forte e que representam a força, destreza, lealdade e compromisso, de quem os exibe, em representação do clube, da cidade, do concelho e de uma região.

A Associação Desportiva do Fundão que começou por ficar nas instalações que pertenciam ao Benfica, por ser a que oferecia melhores condições para o desenvolvimento das diferentes atividades, desportivas, culturais ou de laser, e onde se manteve até meados da década de 1960, teve, ao longo destes setenta anos, diversificadas atividades que marcam para sempre a sua vida e a sua história. No desporto praticaram-se diferentes modalidades, com resultados que a todos deve orgulhar, nomeadamente:

A Ginástica, surge no clube com classes organizadas, dirigidas a todas as idades. Numa primeira fase praticada num dos salões do clube, já nas novas instalações e, a partir de meados de 1980, no seu novo pavilhão desportivo. Esta atividade terminou por não haver professores disponíveis para ministrar as aulas nos horários compatíveis com os utentes.

O Atletismo teve uma secção organizada na ADF em finais dos anos 70 e princípio dos anos 80, com uma equipa feminina que participava em diferentes provas de âmbito nacional e regional e que muito troféu conquistou para o clube. Nos primeiros anos do novo clube esta modalidade foi mesmo muito popular dentro da ADF. Logo no segundo ano (1956), a Desportiva participou com uma equipa no 1º Passo Nacional de atletismo, competição onde participavam os novos valores da modalidade a nível nacional. Esta iniciativa realizava-se em Lisboa, organizado pelo Sporting Clube de Portugal.  A Desportiva também teve a seu cargo a organização de várias provas que se realizaram nas principais ruas do Fundão, para todos os escalões.



      

O Andebol, foi uma das modalidades que a ADF quis implementar junto dos jovens do Fundão mas que não teve o sucesso de outras. Para a promoção da modalidade abriu cursos de iniciação, trazendo ao Fundão, em maio de 1962, um técnico diplomado pelo INEF, José Machado da Costa, que na altura era treinador do Belenenses, que ministrou esses cursos. Foi a partir desta iniciativa que apareceu a primeira equipa de andebol, dinamizada e galvanizada pelo Joaquim Dionísio Garcia, realizando jogos com equipas da região. 

Do plantel, faziam parte Joaquim Garcia, Joaquim Batista, Fernando Brito, Fernando Agapito, António Delfim, Valdemar da Conceição, Caixinha, entre outros. Ainda no âmbito da promoção da modalidade, a ADF conseguiu trazer ao Fundão uma equipa da Casa Pia de Lisboa e, trouxeram, ainda, em 1963, para dois jogos exibição, as equipas do Almada e Belenenses, dois dos clubes que naquela época mais se destacavam a nível nacional, que disputaram entre si a Taça Rancho Cova da Beira.

A modalidade acabou por não se impor, por o seu principal dinamizador, Joaquim Garcia, ter mudado de residência para o Tortosendo e também por nunca ter surgido no Fundão outro entusiasta da modalidade para a poder desenvolver e dar continuidade ao trabalho que então se tinha iniciado.

O Voleibol passou por uma situação muito semelhante à do andebol.  Nos anos 60 a ADF tentou criar uma seção que promovesse a modalidade, mas, apesar de ter trazido ao Fundão, para fazer uma palestra, o treinador nacional Álvaro Mendes, os intentos não foram bem-sucedidos, ainda que a modalidade se praticasse entre os alunos do externato de Santo António. A modalidade só se conseguiu impor, por um período muito curto, depois da ADF ter o seu pavilhão, na década de 80. Nessa ocasião, foi possível constituir-se uma equipa que garantiu presença assídua, durante cinco anos, em campeonatos regionais e nacionais. Por motivos vários, sendo a principal a mudança de órgãos sociais no clube, que aptaram por outras atividades desportivas, a modalidade acabou por se extinguir na Desportiva.

  

O Ciclismo foi das primeiras modalidades desportivas a ter uma seção organizada na ADF na década de 60, com atletas do clube a participarem em muitas provas (as conhecidas domingueiras) nos mais diversos locais deste pais. José de Sousa Passarinho era o ciclista da ADF que mais se evidênciou, conquistando muitas etapas e provas na região. No final da década de 50 e início da de 60, a ADF organizou várias provas regionais, que contou com a presença de muitos ciclistas de todo o distrito.

Nos anos 70 a ADF promoveu várias edições da “Volta à Cova da Beira” que movimentaram, durantes três fins de semana, em cada uma das edições, mais de três dezenas de ciclistas e muitas mais pessoas na organização das etapas. A caravana destas provas, constituídas por muitas viaturas de apoio aos ciclistas, da organização da prova e patrocinadores, que aproveitavam para fazer a publicidade dos seus produtos e serviços, levaram às estradas de todo o distrito a cor, a alegria e o brilhantismo de um desporto que vai, ele próprio, ao encontro das populações. Esta iniciativa da ADF mobilizou a grande maioria das empresas do Fundão, que contribuíam com patrocínios, prémios e algumas delas tinham no seu seio equipas de ciclistas organizadas a participar na prova. Foi dos momentos altos do desporto desta terra.

O Hóquei em Patins, foi uma modalidade que esteve sempre presente na vida do clube, nos primeiros anos da sua existência. O Ringue do complexo municipal, junto às piscinas, foi palco de grandes confrontos regionais, com os clubes que praticavam a modalidade, nomeadamente as Minas da Panasqueira, Unidos do Tortosendo e o Clube Desportivo da Covilhã. Neste período não podemos deixar de destacar o trabalho fantástico de um homem que tanto contribuiu para a emancipação e promoção do desporto e em particular do hóquei em patins no Fundão, falamos de Francisco José Tavares, saudoso Chico Zé.

Mas o hóquei haveria de impor-se de forma muito mais evidente no Fundão e na Desportiva, quando um grupo de apaixonados pela modalidade, onde se destacam os sócios Manuel Araújo, Alberto Correia, José Filipe, entre outros, apostou forte na constituição de um plantel que conseguisse levar o clube a participar nos campeonatos nacionais. Foi na década de 80 que o hóquei conseguiu galvanizar e mobilizar a população do Fundão, enchendo por completo o recém-construído Pavilhão da ADF de sócios e adeptos da modalidade em cada um dos jogos que realizavam na condição de visitado. Teve prestações muito briosas e empolgantes, durantes as épocas em que esteve a disputar o campeonato nacional da 2ª divisão. A performance evidenciada levou o clube a disputar, em três ocasiões, as fases finais de acesso à primeira divisão nacional, que nunca lograram.

O Basquetebol foi dos desportos que os jovens fundanenses mais procuravam para a praticar. Com o objetivo de fomentar a sua pratica, a direção da ADF solicitou à Federação Portuguesa de Basquetebol que promovesse no Fundão um curso de iniciação da modalidade, que acabou por se realizar em setembro de 1961, pelo período de 15 dias. A FPB enviou João Mário, um credenciado atleta do Sporting Clube de Portugal que ministrou esse curso a cerca duas dezenas de jovens fundanenses.

Pelo entusiamo que o basquetebol estava a ter no clube e na vila, a direção da Associação Desportiva do Fundão apresentou uma candidatura para que o Fundão fosse palco da final a quatro da Taça de Portugal. A Desportiva propunha-se garantir toda a logística desta organização e, perante as condições oferecidas e os argumentos apresentados, a Federação Portuguesa de Basquetebol, atribuiu a organização da Final four da Taça de Portugal ao Fundão, referente ao ano de 1962. Foi dos momentos mais altos do desporto desta terra.


Os jogos da Taça de Portugal realizaram-se nos dias 16 e 17 de junho do ano de 1962, no antigo polidesportivo descoberto que existia junto das piscinas municipais, um recinto com piso em cimento rugoso, muito agressivo na queda dos atletas, tinha tabelas que se ajustavam à prática do hóquei em patins de futebol de salão. Possuía uma bancada em estrutura de ferro e madeira com uma capacidade para cerca de 300 pessoas,

A final four contou com a presença do Ferroviário de Lourenço Marques, Sporting de Lourenço Marques, ambos da então província ultramarina de Moçambique, F.C. Barreirense e Futebol Clube do Porto. O Sporting de Lourenço Marques, que na altura era uma das maiores potencias nacionais da modalidade, venceu a prova, ao derrotar na final o FC Barreirense, por 46-30, O ferroviário era o clube que os fundanenses mais gostavam e apoiaram. 

Na época foi reconhecido por toda a comunidade fundanense e pelos dirigentes dos quatro clubes envolvidos e pela própria Federação o empenho que a ADF colocou na organização deste evento e a forma como ele decorreu sem falhas.

Esta competição teve o condão de promover uma modalidade que os jovens fundanenses aprenderam rapidamente a gostar. Na Associação Desportiva do Fundão o basquetebol passou a ser a sua principal modalidade. O primeiro momento alto no clube deu-se com a conquista da Taça Beira Baixa, uma competição instituída pela Federação da modalidade, organizada sob a égide da Associação de Basquetebol de Castelo Branco, que tinha a sua sede, precisamente, nas instalações da Associação Desportiva do Fundão e que tinha elegido os seus primeiros corpos sociais no dia 9 de dezembro de 1962. 

Para chegar à final da Taça Beira Baixa, a equipa da ADF teve que ultrapassar, no decorrer do torneio, o Sport Castelo Branco e Benfica, Grupo Desportivo da Mata, Unidos do Tortosendo, Cernache do Bom Jardim e Clube Desportivo da Covilhã. A final e o jogo de apuramento do 3º e 4º lugares disputaram-se no Parque Desportivo do Fundão, no dia 13 de junho de 1964. No primeiro jogo o Unidos do Tortosendo venceu o Grupo Desportivo da Mata, por 35-17 enquanto que na final a Desportiva impôs-se ao CDC, vencendo por 25-16. Faziam parte do plantel fundanense, o Prof. Herminio Branco, que desempenhava as funções de treinador e jogador e Albino Clemente, João Roxo, José Luís Nabais, José Eduardo, Guerra, Albino Lobo, Brás Jorge, Fernando Raposo e Damião Caldas. Como se pode verificar, os resultados destes jogos eram obtidos com um reduzido número de pontos. A evolução da modalidade permite, hoje, ter resultados quatro a cinco vezes mais elevados.

Como já foi referenciado, a ADF teve um papel fundamental, senão mesmo decisivo, na criação da Associação de Basquetebol do Distrito de Castelo Branco, acolhendo-a, inclusive, na sua própria sede durante muitos anos. A primeira Assembleia Geral desta associação realizou-se na sede da ADF, no dia 9 de dezembro de 1962 e elegeu elementos dos seguintes clubes para gerirem a modalidade em termos distritais: Na Mesa da Assembleia Geral a presidência ficou a cargo o Abrigo de S. José e contou com elementos do Unidos do Tortosendo e Clube Desportivo da Covilhã. Na direção foram eleitos elementos da ADF, que presidia e ainda do CD Covilhã, GD Mata, Unidos, Casa do Povo de Souto da Casa, Abrigo de S. José e um outro da ADF. No conselho fiscal foram eleitos representantes do GD Mata, que presidia e CDC, Unidos e Casa do Povo de Souto da Casa. O conselho técnico foi composto pela ADF, GDM e CDC.



Nos anos 80, com a construção do Pavilhão da ADF, o basquetebol voltou novamente em força à Desportiva, com equipas dos diferentes escalões de formação a disputarem os campeonatos distritais e as equipas séniores, a feminina a disputar o distrital e o masculino o campeonato nacional da 3ª divisão. A secção viria a extinguir-se na Desportiva, tendo nascido, nessa sequência, o Clube de Basquetebol do Fundão.

A premiar o trabalho desenvolvido pela ADF no domínio do basquetebol, esta coletividade foi considerada pela A. Basquetebol do distrito de Castelo Branco como o clube do ano em 1993, pelo elevado número de praticantes que movimentou e resultados desportivos obtidos em todos os escalões.



A Natação, foi, provavelmente a modalidade desportiva que mais se evidenciou nos primeiros anos da vida da ADF. A piscina municipal do Fundão, pioneira no distrito de Castelo Branco, com dimensões para que ali se disputassem provas oficiais, regionais e nacionais, passou a ser gerida pela direção da Desportiva. Foi criada a escola de natação da ADF, formaram-se equipas de vários escalões etários que participaram em inúmeras provas a nível nacional, com vários jovens, masculinos e femininos, a obterem resultados muito honrosos para a Desportiva e para o Fundão. Foram conquistados vários títulos regionais e um título individual, em termos nacionais, alcançado por Luís Nogueira, nos 100 livres, obtido na categoria de aspirantes, no ano de 1957.

                          


Juntamente com a Federação Portuguesa de Natação, a ADF organizou os campeonatos nacionais de aspirantes e juniores, masculinos e femininos, na Piscina Municipal, em agosto do ano de 1962 com a presença dos principais clubes e melhores atletas, daqueles escalões, a nível nacional.

Ténis de Mesa, snooker, xadrez, Judo e boxe, foram modalidades onde se atingiram níveis apreciáveis, sobretudo, no ténis de mesa e snooker. Nestas duas modalidades realizavam-se com alguma frequência torneios intersócios com o objetivo de apurar os melhores para irem representar o clube nos campeonatos distritais. No ténis de Mesa, a atividade começou bem cedo no clube, com atletas a participarem nos torneios de clubes das localidades vizinhas e em 1956 foi mesmo incumbido de organizar o campeonato regional da modalidade.

O Futebol na ADF tem uma história que deve ser recordada. Inscreveu-se pela primeira vez, com uma equipa de futebol sénior, na Associação de Futebol de Castelo Branco, na época 1955/1956, data da fundação do clube, (um dos clubes que deram origem à ADF, o Sporting Clube do Fundão, foi um dos dez clubes que contribuíram para a fundação, em 1936, daquela Associação de Futebol de Castelo Branco), no entanto a prática desta modalidade, que sempre suscitou grande interesse nos jovens fundanenses, esbarrava na falta de local para a sua prática. O Fundão não tinha campo de futebol próprio, contrastando com algumas aldeias vizinhas, do próprio concelho, que tinham essa infraestrutura.

Foram várias as vezes que no Fundão se constituíram comissões pro-campo de futebol, que esbarravam sempre nos custos dos terrenos e das obras que seriam necessárias realizar. A Edilidade fundanense nunca considerou que a prática do futebol fosse importante para os jovens da vila, dai nunca terem apoiado as pretensões dos grupos constituídos ou clubes legalmente constituídos.

Na. Desportiva praticava-se o desporto-rei quando algum clube da região a convidava para se fazer representar em torneios ou simples jogos integrados em festas locais. Para este fim, eram nomeados dois ou três elementos ligados ao clube, dirigentes ou simples sócios, para mobilizarem alguns jovens para realizarem esse tipo de jogos. Só a partir da época 1976/1977 a modalidade ganhou raízes no clube, com a participação de três equipas nos campeonatos distritais nos escalões de iniciados, juvenis e juniores. Não foi nada fácil “impor” o futebol ao Fundão. Neste primeiro ano, a Desportiva sagrou-se logo campeão distrital de juniores, qualificando-se, para participar no campeonato nacional da categoria. Foi a primeira vez que uma equipa, em representação do Fundão e no caso particular da ADF, participou num campeonato nacional de futebol. Na mesma época, a equipa de juvenis, apesar de ter ficado na 2ª posição no campeonato distrital, participou na Taça Nacional, juntamente com a Académica de Coimbra, União de Coimbra e Benfica e Castelo Branco.

Deve referir-se que o Fundão ainda não tinha um campo de futebol que servisse convenientemente a vila. Aquele a quem deram o nome de Estádio Municipal tinha condições precárias, abaixo do básico. Só para se ter uma ideia, era um recinto desportivo com um piso cheiro de pequenas pedras, sempre que chovia ficava lamacento e não tinha vedação do recinto de jogo. Como para ser aprovado para a prática da modalidade nos campeonatos distritais, os dirigentes e seccionistas da ADF tiveram que vedar o recinto de jogo, por ser obrigatória a sua vedação, recorrendo a cabos de aço, usado, que as Minas da panasqueira ofereceram, amarrados a toros de pinheiros que alguém ofereceu ao clube. E, pior que tudo isto! Aquela infraestrutura não tinha balneários, não tinha onde os atletas e árbitros se pudessem equipar. A solução encontrada na primeira época passou por os atletas das duas equipas e a equipa de arbitragem se equiparem na sede da Desportiva, nuns balneários muito rudimentares, construídos onde hoje estão as mesas de bilhar, junto ao bar, depois seguiam para o campo de futebol em carrinhas (são cerca de dois kms de distância), realizavam o jogo e regressavam ao mesmo local para o necessário banho. Importa referir que no intervalo dos jogos os atletas e técnicos reuniam-se debaixo de um dos vários pinheiros, para descansarem e receberem novas instruções para o jogo.

No ano seguinte, época de 1977/78, com a equipa de juniores a participar no campeonato nacional da categoria, muita coisa teve que ser feita, desde logo os balneários. Mesmo assim, os três primeiros jogos que a Desportiva realizou na condição de visitado teve que os disputar no Estádio José Santos Pinto na Covilhã, porque na altura estavam a ser edificados os balneários no Municipal do Fundão, uma estrutura que devia ser provisória, por estarem a ser edificados onde deviam passar as pistas de atletismo, que na época fazia parte do projeto daquele espaço desportivo, mas que ainda hoje são os mesmos e já se passaram 44 anos.

Quando, quatro anos depois foi possível colocar uma enorme quantidade de saibro, o piso do municipal deixou de ter aquela imagem que a todos envergonhava e passou a ter um piso devidamente nivelado, ainda que continuasse a ser pelado. 

Com a equipa de juniores, que disputou o nacional da categoria, foi possível a Desportiva tomar em mãos a organização do 1º torneio quadrangular de futebol júnior, com a presença do Sporting Clube de Portugal, Futebol Clube do Porto, Associação Académica de Coimbra e a sua própria equipa, que se realizou nos dias 21, 22 e 23 abril de 1978). Foi a partir da realização deste torneio que se percebeu melhor a necessidade que dotar aquele recinto de uma vedação que proporcionasse a cobrança de entradas, uma receita que servia, essencialmente, para as despesas correntes de um jogo, como o pagamento de policiamento e arbitragem. A vedação foi possível construir-se graças aos bons ofícios da Desportiva, que apresentou ao então Presidente da Câmara Municipal, Engº Castelo Branco, um projeto com um custo muito reduzido e construído por administração direta, utilizando-se o mesmo pessoal que havia construído, também por administração direta, o Pavilhão da ADF. A Câmara, que nos informou que não tinha verba orçamentada para a edificação destes muros, acabou por suportar os custos, aproveitando os juros de uma verba que o anterior presidente da Câmara, José Ribeiro, tinha colocado a render numa instituição bancária. Recorde-se que nessa altura os juros rendiam cerca de 30%. Os muros de vedação do municipal do Fundão ainda hoje são os mesmos dessa época.

A luta seguinte, também por influência direta da ADF, foi a construção da bancada, que ainda hoje é a mesma. Foi ainda no mandato do Presidente Castelo Branco que foi possível realizar aquela obra.

 


Numa sequência lógica, face ao trabalho que se desenvolveu nos escalões de formação, foi constituída, dois anos mais tarde (1979), uma equipa de séniores, que se começou a impor no panorama desportivo regional, conquistando o primeiro título de campeão distrital na época 1984 / 85, aos quais juntaria mais três, nas épocas 1986/87, 1989/1990 e 1991/1992. 

 


Ao longo dos anos foram conquistados vários outros títulos distritais, por diferentes equipas, de diversos escalões, que honraram os fundanenses nos campeonatos e nas taças nacionais para os quais se haviam qualificado.

Deve destacar-se, naturalmente, as quatro presenças no campeonato nacional da 3ª divisão pela equipa de honra.

Nos últimos vinte e cinco anos o Futsal tem sido a modalidade rainha dentro do clube, se bem que, o futebol de salão, a variante de futebol de pavilhão, que deu origem ao futsal, já há muitos anos se praticava na ADF, quer nos muitos torneios que o próprio clube organizava, quer em outros torneios que se organizavam na região, As equipas que representavam o clube eram constituídas por jovens fundanenses, de forma completamente fortuita e aleatória, por não haver uma estrutura organizada e adequada dentro do próprio clube.

O Futsal, como hoje é praticado, surge na Desportiva na época 1999/2000, conquistando, dai para cá, no escalão de séniores, dois títulos de campeão distrital, três presença nos campeonatos nacionais da III divisão, onde conquistou, na época 2003/2004, o título de campeão nacional da série C e que a qualificou para participar no campeonato nacional II divisão. Teve duas presenças neste escalão nacional, conquistando o título de campeão nacional, da série B, na época 2005/2006 e garantiu a subida à primeira divisão nacional, onde se mantém desde a época 2006/2007. A Desportiva do Fundão, com exceção de Sporting e Benfica, é o clube com mais presenças, consecutivas, no principal escalão do futsal nacional. 

                                           

Nos diferentes patamares de formação, a Desportiva soma inúmeros títulos de campeões distritais e venceram outras competições oficiais, organizadas pela AFCB, em juniores, juvenis, iniciados, infantis e benjamins. Participou, durante cinco temporadas, no campeonato nacional de juniores (ver desenvolvimento mais à frente) e teve várias presenças na Taça Nacional, nos escalões de iniciados, juvenis e também, em juniores. Em três ocasiões, teve equipas femininas a disputar o distrital, com resultados muito significativos (ver desenvolvimento mais à frente).

TAÇA DE PORTUGAL 2013.2014

Taça de Portugal o maior e mais importante feito da ADF, conquistada na época 2013/2014.

                                               

Os maiores feitos da Desportiva acabaram por acontecer na época 2013/2014, ao sagrar-se vice-campeão nacional e ter conquistado a Taça de Portugal da modalidade.

Sob o comando técnico de Joel Rocha, na Taça de Portugal, a Desportiva começou por eliminar o Sporting CP, por 3-1 nos 16 avos de final, através de grandes penalidades, depois de um empate a quatro golos no tempo regulamentar e prolongamento. Nos oitavos de final eliminou o Portela por 6-4 e nos quartos de final o Unidos Pinheirense por 3-2. De referir que a ADF realizou todos os jogos desta edição da Taça de Portugal fora de portas. Estes resultados permitiram que a Desportiva se qualificasse para a final four, disputada no Pavilhão Dr. Salvador Machado em Oliveira de Azeméis, no dia 4 de maio de 2014, começando por eliminar, no jogo das1/2 finais, o Módicos de Sandim, por 2-1, com golos de Pany Varela e Davide Moura. 

Na final os fundanenses derrotaram o Benfica, por 7-6, num jogo de grandes emoções.   

            

Recorda-se aqui quem assinou os golos dessa partida que ao intervalo registava uma vantagem para a ADF, por 3-2, com golos de: um de Pany Varela e dois de Davide Moura. Os golos do Benfica, nesse primeiro período de jogo foram da autoria de Ricardo Fernandes e Alan Brandi. Na segunda parte, Pany Varela voltou a marcar e Noé Pardo fez o 5º golo da Desportiva, neste período o Benfica marcou 3 golos, por Ricardo Fernandes, Paulinho e Joel Queiroz. No final do tempo regulamentar registava-se um empate a cinco golos. No prolongamento, Davide Moura e Lileu marcaram para a Desportiva e Serginho para o Benfica. O 7-6 final permitiu a Nuno Couto, o capitão da equipa levantar o troféu, um feito nunca alcançado por outro clube do interior em qualquer modalidade desportiva.

Na época seguinte a ADF voltou a estar na final da prova rainha, mas desta feita foi derrotado pelo Benfica.

Depois de ter chegado por seis vezes às meias-finais do play-off de atribuição do título de campeão nacional, nas épocas 2010/11, 2012/13, 2014/15, 2018/19, 2020/21 e 2021/22.

Na época 2013/2014, a ADF terminou a fase regular na 5ª posição, disputando o play-off da competição. Começou por eliminar os Leões de Porto Salvo, nos ¼ final, vencendo dois dos três jogos realizados, depois eliminou o Benfica, em dois jogos, com vitórias, por 2-1 e 3-1 nas ½ finais.

A ADF chegou à final com todo o mérito, disputando o título de Campeão Nacional com o Sporting Clube de Portugal, perdendo no 4º jogo de uma final disputada à melhor de cinco jogos. A Desportiva ficou com o título de Vice-Campeão nacional depois de uma excelente réplica ao seu adversário.

Para a história, aqui ficam os nomes dos atletas que compunham o plantel fundanense que conquistaram a Taça de Portugal e disputaram a final do campeonato nacional da 1ª divisão em futsal:

Guarda-redes: André Sousa, Cláudio Martins e João Pedro. Jogadores de campo: Dani Rodrigues, André Nabais, Miguel Silva, Fábio Salvado, Nuno Couto, Davide Moura, Rito, João Batista, Mário Freitas, Pany Varela, José Martinho, Lileu e Noé Pardo.

Na época seguinte a Desportiva voltou a disputar a final da Taça de Portugal, mas desta feita, perdeu com o Benfica, por 5-2, com ambos os golos a serem apontados por Mário Freitas. Pelos encarnados marcaram Ré (2), Mancuso, Bruno Coelho e Jefferson. Nas meias finais os fundanenses impuseram-se ao Módicus, por 3-0, com golos de André Nabais, Teka e Lileu.

A ADF já esteve em sete finais nas quatro mais importantes provas de futsal a nível nacional. (2 Superliga, 2 Taça da Liga, 2 Taça de Portugal e 1 Campeonato nacional da 1ª divisão).

ADF disputou a final da Taça da Liga, nas épocas de 2016/17 e 2017/18, tendo perdido ambas com o Sporting.

Disputou nas épocas 2014/15 e 2015/16 a Supertaça, tendo perdido, uma para o Sporting e outra para o Benfica.

Mercê da época fantástica que o clube protagonizou em 2013/2014, a Associação Desportiva do Fundão foi distinguida pela Câmara Municipal do Fundão, com a Medalha de ouro de Mérito Desportivo e foi, também, galardoada na Gala do Desporto Distrital, da Associação de Futebol de Castelo Branco.

Para além da distinção coletiva, o seu técnico, Joel Rocha e o seu jogador André Sousa, foram igualmente distinguidos, na mesma Gala, por terem sido considerados os melhores desportistas daquela época, na modalidade de futsal.

Na época 2014/2015, como já foi referido, a Desportiva voltou a ter um percurso muito idêntico ao anterior. Qualificou-se para disputar o play-off do Campeonato Nacional da 1ª divisão – Liga SportZone e conquistou o direito a estar na final four da Taça de Portugal, tendo vencido, novamente o Módicos, na ½ final, por 3-0 e perdido na final com o Benfica, por 5-2. Nos ¼ de final do play-off do título nacional, a ADF derrotou o SL Olivais, vencendo dois dos 3 jogos realizados, depois garantiu presença nas ½ finais que disputou com o Benfica, tendo perdido os dois jogos. O Benfica iria sagrar-se campeão nacional.

Foram duas épocas que muito prestigiaram a cidade do Fundão e todo o desporto da Beira Interior.


Na foto estão: Cláudio, Lileu, Couto, Rafa, Miguel Silva, Pany Varela, Gonçalo Portugal; Mário Freitas, João Batista, André Nabais, Fábio Salvado, Tiago Soares e Teka.

O FUTSAL FEMININO NA ADF

O futsal feminino surgiu na Desportiva em três ocasiões. As duas primeiras com uma duração de apenas duas épocas desportiva e atualmente, época 2024/2025, está na sua primeira temporada.

A primeira aposta dá-se na época 2007/2008 e resulta no facto de o Estrela do Zêzere da Boidobra ter reduzido os custos com a sua secção. Como a equipa estava constituída e apetrechada de boas atletas, a transferência para a Desportiva foi uma opção que agradou a todos e todas as envolvidas. Por sua vez a ADF teve possibilidade de se projetar ainda mais, agora também no feminino, no domínio do futsal distrital, passando a ter no clube um conjunto de atletas de muita qualidade e que honrariam, seguramente, as cores da coletividade. Os trajetos da grande maioria das atletas vinham de uma primeira experiência ao serviço do GCA nas Donas, onde estiveram quatro épocas, seguida de mais cinco na Boidobra.

Entre o conjunto de atletas, destacavam-se a Tânia Morgado e Ana Marques, que singraram na modalidade, tendo representado vários outros clubes nacionais, inclusive o Sporting onde se sagraram campeãs nacionais. A primeira ainda joga numa equipa da 1ª divisão e conta com 100 internacionalizações pela seleção nacional e, nesse conjunto de atletas, estava a melhor de todas, a Rute Duarte, que só não chegou mais longe na modalidade porque, por motivos familiares e profissionais, optou por ficar nas equipas do distrito. Mesmo representando equipas desta geografia e de competições inferiores, conseguiu vestir a camisola das quinas por 13 vezes. Ainda desse grupo de excelentes atletas, fazia parte a atual selecionadora distrital, Catarina Rondão.

                                                                                                                          Joel Rocha - técnico da equipa feminina

Na primeira época, 2007/2008, a Desportiva, sob a orientação técnica de Joel Rocha, sagrou-se campeã distrital, com margem folgada. O distrital foi disputado a 4 voltas e a ADF somou por vitórias os 12 jogos realizados, com um score incrível de 128/5 golos marcados e sofridos. Na taça nacional realizou 6 jogos, venceu 5 e perdeu 1. Ficou pelo caminho pela diferença de golos a favor do Golpilheira. 

Na época seguinte o registo foi semelhante. Nesta época, 2008/2009, para além do título distrital, que conquistaram somando vitórias em todos os 10 jogos realizados na fase regular, com novo registo fantástico ao nível de golos marcados e sofridos 141/5, venceram, também, os 4 jogos do play-off e fizeram a festa do título. Tiveram uma participação de muito bom nível na taça nacional. As fundanenses venceram a série C, triunfando em 5 jogos e empatando um, nas seis partidas realizadas. Este resultado permitiu-lhes qualificarem-se para disputar as meias finais da competição. O adversário que lhes calhou em sorte, o Vermoim, era muito forte. No jogo em casa conseguiram um empate, mas não resistiram no jogo fora de portas, ficando fora da final. Apesar destes êxitos, a secção extinguiu-se no clube no final dessa época.

                                               

Depois de um interregno de nove temporadas, o futsal feminino voltou ao seio do clube, tendo, logo no primeiro ano, época 2017/2018, ficado em 2º lugar no campeonato distrital. Na época seguinte, 2018/2019, sagrou-se campeã distrital. Participou na primeira eliminatória da Taça de Portugal, mas foi eliminada. Na Taça Nacional, a participação também não correu nada de feição. No final dessa época a secção extinguiu-se.

Na presente época de 2024/2025, de novo a Desportiva acolhe uma equipa de futsal feminina no seu seio. Em virtude de haver um número muito reduzido de equipas no distrito, que não permite disputar um campeonato distrital, a opção encontrada foi a organização de um campeonato Interdistrital Castelo Branco/Santarém. A Desportiva conseguiu um bom desempenho nesta competição, que lhe permitiu sagrar-se campeã distrital e vice-campeã interdistrital. Para além do título distrital, a ADF conquistou a Taça AFCB, derrotando na final o NSCP C. Branco. Na taça de Portugal a equipa fundanense foi eliminada na primeira eliminatória. Na Taça Nacional que dá acesso a subir à II divisão nacional a competição não correu como se esperava.

Pela forma como está organizada a secção, é de supor que desta vez o feminino possa vir a ter vida longa na Desportiva.


O plantel, ao contrário da última experiência, tem muita juventude, bem mesclada com alguma boa experiência e isso leva a acreditar que estão criadas as condições necessárias para que se possa realizar um bom trabalho durante muitas temporadas e que culmine com a subida aos escalões nacionais.

JUNIORES MASCULINOS 5 ÉPOCAS NO NACIONAL

A equipa de juniores, sub19, a par da equipa sénior, foi a que conquistou o direito a disputar o campeonato nacional da categoria, durante cinco temporadas e, não fora o interregno que a COVID19 veio provocar aos diversos campeonatos nacionais e distritais e, quiçá, não tivesse acontecido a descida ao regional.

A equipa de sub 19 da ADF, que se sagou campeã distrital na época 2015/2016, garantiu, por via disso, participar na taça nacional de acesso aos nacionais. Na 1ª fase desta prova foi inserida na série D, que venceu com grande mérito. Na 2ª fase integrou a série A, que também venceu, com brilhantismo. Com os resultados obtidos, conseguiram chegar ao principal objetivo da época: disputar o campeonato nacional na época seguinte. Entretanto, ultrapassadas as duas fases da prova a ADF disputou a final four da taça nacional, para apurar o campeão, que se realizou na Covilhã, mas as coisas não correram bem aos fundanenses, tendo perdido os três jogos que realizou, mas, como já foi referido, o objetivo primeiro já tinha sido garantido.

Ombrear com equipas como o Sporting, Benfica, Belenenses, Leões Porto Salvo e mais umas quantas, todas da área metropolitana de Lisboa, onde o recrutamento de atletas é mais fácil de obter, a Desportiva realizou, com os recursos possíveis, quatro boas épocas, que lhe garantiram a manutenção, mas depois veio a paragem em resultado da COVID19 e no regresso à competição tudo ficou mais difícil.

O trajeto da equipa de juniores da ADF foi sempre muito igualitário ao longo das cinco temporadas. Em 2016/2017 terminou na 6ª posição na fase regular e em primeiro na fase de manutenção. Na época seguinte, 2017/2018, terminou na 7ª posição na fase regular e ficou na 2ª posição na fase de manutenção. Em 2018/2019 voltou a ficar na 7ª posição na fase regular e em 2º na manutenção e em 2019/2020, obteve a melhor classificação na fase regular, com um ótimo 5º posto e em 1º na fase de manutenção. Após a paragem, por motivo da COVID, o campeonato regressou em 2021/2022, mas a equipa fundanense não resistiu a essa longa paragem e, ainda que tenha terminado na 6ª posição na fase regular, obteve um número muito reduzido de pontos, que não deu para recuperar na fase de manutenção. Em face desta reduzida performance, o clube desceu aos distritais.

O Ténis foi outro dos desportos que teve passagem pela ADF. Como no Fundão não havia campos para a prática da modalidade, foi no Pavilhão da ADF que se desenvolveu e iniciou a modalidade. Foi uma passagem muito curta, uma vez que poucos anos depois foram construídos dois courts junto ao Parque Desportivo e com eles foi fundado o Clube de Ténis do Fundão.

O Departamento de Caça e Pesca no seio da ADF tinha autonomia financeira e administrativa, ainda que tivesse de apresentar, juntamente com as contas da direção as suas próprias contas na assembleia geral destinada a aprovar os resultados financeiros da atividade do clube ao longo do ano. Este departamento autónomo tinha uma atividade muito intensa, dentro da sua área específica, nomeadamente renovação de porte de armas ou licenças de pesca e, duas vezes por ano, organizava Torneios de Tiro aos Pratos, com a finalidade de angariar receitas para a sobrevivência da secção.

O Trail, juntou-se ao clube no ano 2022 e está a ter um enorme sucesso, desportivo. Os 30 atletas, 27 masculinos e 3 femininos, têm prestigiado as cores da Desportiva, nas muitas provas em que têm participado. Os resultados, não sendo o mais importante, têm sido muito bons e de muito influência para a notoriedade do clube.

ATIVIDADES CULTURAIS NA ADF




Nas atividades culturais e de lazer, o destaque vai por inteiro para a Banda Filarmónica, fundada pela Associação Desportiva do Fundão no ano de 1963. Com a indispensável e fundamental colaboração de Manuel Leitão e António Leitão a banda filarmónica da ADF animava as festas e romarias da região e um pouco por tudo o país. Revelou-se, também, uma importante e grande escola de músicos.

   

Na ADF, para além das diferentes secções desportivas, nomeadamente a natação, basquetebol, ginástica, hóquei em patins, voleibol, andebol, atletismo, futebol de salão, judo e boxe, Caça e Pesca, ao qual se juntou, alguns anos mais tarde, o futebol, desenvolveu com muito sucesso atividades culturais e recreativas, de vária ordem, mormente através dos dois ranchos folclóricos, o Rancho Cova da Beira e Rancho Infantil Gardunha, a Banda filarmónica, a Orquestra Gardunha, o Conjunto Musical Gardunha e o conjunto Típico Rama do Castanheiro.

O Conjunto Musical Gardunha que contou com a paticipação dos irmãos Freira, nomeadamente o Pli, o Bé e mais tarde o Rui, teve também em TóNô, Cardeal, Tó Leitão, Albino Lobo, elementos de grande importância para a manutenção deste conjunto. Foi com alguns destes nomes que mais tarde se formou o  consagrado Conjunto Musical Psychadelic Set, que, ainda que não fizesse parte da Desportiva, ensaiava numa sala do segundo andar da sede e tinha um protocolo que impunha que em troca da utilização das instalações, estes tinha que se exibir ou abrilhantar um determinado número de bailes. Tratava-se de uma ligação muito estreita e cordial com as direções do clube. O Conjunto abrilhantava os principais bailes organizados pela ADF, nomeadamente os de Fim de Ano e Carnaval.

Foi neste período, anos 60 do século passado, que se chegou à conclusão que o clube tinha necessidade de reformular a sede de modo a ter uma grande salão para bailes. A sede tinha muitas salas mas não tinha um grande espaço para eventos. Por iniciativa de Luís de Carvalho, José Passarinho, José Lindeza e a colaboração de alguns elementos do Psychadelic Set, de entre os quais António Salvado (TóNô) que se promoveu a campanha do sáco de cimento e campanha de tijolos. Ambas as campanhas resultaram em sucesso e que permitiu a edificação de um grande salão onde passaram a decorrer as matinés dançantes, nas tardes de alguns sábados e todas as tardes de domingo.

Foram todas estas valências, desportivas, culturais e recreativas, que projetaram a ADF para a sua maior dimensão eclética. Mas ecletismo não se esgotava apenas nestas vertentes. Dentro da coletividade, que nasceu para juntar todas as vertentes que a sociedade fundanense desejava e merecia, não podiam faltar os espaços destinados aos associados. As instalações da ADF oferecia aos seus associados uma variedade imensa de livros disponíveis na sua biblioteca, oferecia, também uma sala agradável de leitura, um salão para a realização de palestras, conferências, colóquios e saraus musicais e permitia, inclusive, a projeção de filmes.

Foi por toda uma imensidão de atividades desenvolvidas no clube que a 21 de maio de 1997 foi conferido, à Associação Desportiva do Fundão, o Estatuto de Pessoa Coletiva de Utilidade Publica, ao abrigo do Decreto-Lei 460/77 de 7 de novembro, por despacho publicado no Diário da República na II série nº. 115 de 19 de maio de 1997.



O Rancho Folclórico Cova da Beira, foi fundado na ADF em agosto de 1961, numa clara aposta de Luís da Silva Carvalho, que sempre manifestou uma grande vocação para apoiar e ajudar a desenvolver este tipo de atividade.

No ano de 1963, nasceu, dentro dos mesmos princípios, o Rancho Infantil Gardunha e o Conjunto Típico Rama do Castanheiro.

Para além de abrilhantar, com as suas danças, suas melodias e exibição dos seus trajes tradicionais as festas da região, participou em vários festivais etnográficos, um pouco por todo o país, com desempenhos de alto nível. Num desses festivais, ocorrido no Pavilhão dos Desportos em Lisboa, o Rancho fundanense destacou-se dos demais, principalmente pela originalidade dos seus trajes, no desfile que percorreu algumas das principais artérias da capital.

              

Nas atividades de Recreio e lazer, a organização das Marchas Populares foi, provavelmente, a que mais mexeu com toda a população fundanense. Normalmente envolviam-se os três principais bairros do Fundão: Senhora da Conceição, Praça Velha e Santo António, mas também houve anos que desfilaram marchas de Aldeia Nova do Cabo e Silvares. A rivalidade sadia, fazia com que a grande maioria das pessoas se movimentasse no apoio à marcha do seu bairro ou zona de residência.

Os sócios da ADF que se juntavam à direção da ADF na organização deste evento, desenvolviam as mais diversas atividades a fim de poderem angariar o máximo de apoios, no sentido de que nada faltasse a cada um dos grupos, organizados nos seus bairros e que tinham como missão criar as melhores condições para mobilizar componentes para figurarem como marchantes ou de apoio logístico, a cada uma das marchas.

As Marchas Populares da ADF desfilavam pelas principais ruas do Fundão e depois exibiam-se no ringue do parque desportivo, nos dias de S. João e S. Pedro. Cada marcha tinha que se exibir com a sua própria música e coreografia e depois tinham que exibir uma dançar de folclore. Na altura, este evento era uma enorme manifestação de mobilização global e organização ímpar no concelho. A feitura dos arcos, a escolha e a confeção dos trajes dos marchantes ocupavam muito tempo, necessitando, por isso, da mobilização de muita gente muitos meses antes. Depois entravam em cena os autores das letras e das músicas. Para que conste, assinaram as letras das diferentes marchas, Luís da Silva Carvalho, Manuel Barrica Pires, João de Almeida Fazendeiro, Henrique Brito dos Santos e José Domingues. As músicas foram da autoria de Manuel Leitão, António Alves Leitão, Paulo Tecla, Manuel Alves dos Santos e António Assis.  O mestre da banda da ADF, Senhor Manuel Leitão, tinha como missão distribuir os músicos da banda, em número necessário, pelas diferentes marchas.

A ADF atribuía um valor igual a todas as marchas para despesas e prémios para a melhor marcha, melhor número de folclore e atribuída, ainda, a taça simpatia. Esta tinha a particularidade de ser atribuída por votação do publico que comprava os votos da marcha da sua preferência. Verificava-se, frequentemente, uma disputa bem inflamada, com algumas firmas ou mesmo as madrinhas das marchas a comprarem cadernetas completas de votos alterando, sistematicamente, a tendência de voto. Cada voto custava um escudo e as cadernetas era de 100 votos.

Era, também, tradição realizar-se, algumas semanas depois, um convívio global com todos os componentes das marchas envolvidas e pessoas da organização, num churrasco onde terminava todo o tipo de rivalidades que pudesse, eventualmente, ter existido.

O desfile das marchas, organizadas pela ADF, começaram no ano de 1966 e deixaram de fazer parte das atividades da Desportiva no ano de 1972, por a logística ser cada vez mais pesada e exigente a não haver, da parte das entidades oficiais, o apoio que uma manifestação desta dimensão exigia e merecia. Em 1988 as marchas regressaram ao Fundão, organizadas pela Rádio Cova da Beira.


                                                                                Recinto da Feira

A Feira Popular foi uma das formas que a Desportiva do Fundão encontrou para angariar verbas para a construção de um pavilhão de desportos.

A organização das Feiras Populares, arquitetadas pela Comissão Pró-Pavilhão da ADF, merecem ser aqui destacadas porque dentro do seu campo de ação e objetivos previstos, elas foram de uma grande importância para a projeção das empresas fundanenses, que tiveram uma primeira vez a oportunidade de mostrar todas as suas potencialidades industriais e empresariais.

Como nasceu a Comissão Pró_Pavilhão e quais os seus objetivos? O texto que se segue foi publicado na revista que a referida comissão editou em 1978, por ocasião da 1ª edição da Feira Popular:

DA INICIATIVA

Desde há muito é aspiração do Fundão possuir um Pavilhão Gimno-Desportivo.

Algumas diligências foram mesmo efetuadas ao longo dos anos, mas nunca concretizadas por dificuldades de vária ordem.

No Outono de 1977, por iniciativa do então Presidente da Direção da A.D.F., surgiu um pequeno grupo de sócios que começou por refletir acerca da necessidade desta importante obra.

Como resultado dessa reflexão, concluiu-se da viabilidade deste projeto dentro do âmbito e em benefício da Associação Desportiva.

Como consequência, entendeu este pequeno grupo que não só se deveria alargar o número dos seus componentes, como ainda era indispensável obter o aval e o mandato da Assembleia Geral da coletividade.

Por isso, reuniu-se em 9 de dezembro de 1977 uma Assembleia Geral Extraordinária, onde, por unanimidade, foi deliberado mandatar o atual grupo de Sócios que com o apoio da Direção da A.D.F. se constituiu em Comissão para a construção do Pavilhão Gimno-Desportivo da A.D.F., para que possa desenvolver a sua atividade, trabalhando, embora, no âmbito da A.D.F., numa situação de independência das direções que porventura venham a ser eleitas;

2) Sugerir que:

a)   A Comissão dê conhecimento à Direção da A.D.F. de todas as iniciativas que porventura projete levar a cabo de modo a evitarem-se choques entre as atividades da Direção e Comissão ou Outras secções da A.D.F.;

b) Sempre que possível, e em condições a combinar, haja uma perfeita interligação entre a Direção e a Comissão de modo a não serem criadas dificuldades quer a uma quer a outra no desempenho da sua atividade;

3) Determinar que após a sua construção o pavilhão seja entregue à Direção da A.D.F.».

 
Posteriormente e em face da grandiosidade do projeto e diversidade de funções, foi o grupo inicial alargado para o seu atual número e que constitui hoje a Comissão Pró-pavilhão Gimno-Desportivo da A.D. F.

PORQUE ACEITAIMOS PERTENCER À COMISSÃO

Conscientes como estamos da carência de instalações nesta vila que possibilitem a prática desportiva cm qualquer época do ano, entendemos que algo deve ser feito para satisfazer esta necessidade elementar — o desporto para todos.

Existindo embora um campo de futebol, um recinto para a prática de patinagem e uma piscina, além de um muito pequeno recinto coberto apenas apto para a prática de badmington, este instalado na Escola Secundária, quase podemos dizer que o Fundão se situa no zero no tocante a instalações desportivas.

Somos adeptos da ideia de que a prática desportiva constitui uma forma primordial de formação social e humana, que se consubstancia na fórmula de educação integral. a qual poderá ser realizada através do contacto e da prática indispensáveis à formação dos valores humanos.

Temos presente que, dia após dia, muitas centenas de jovens e adultos de ambos os sexos levam uma vida, que não sendo vegetativa porque produzem trabalhando, não atingem, no entanto, o pleno grau de realização dado que limitam o seu convívio à frequência de cafés e passeios, formas comuns de matar o ócio, mas que não contribuem de modo nenhum nem para um são nem para um espírito são.

Pensamos em todos estes jovens e pensamos também nas crianças e adolescentes, alguns deles os nossos filhos que, ou não tem onde praticar quer o desporto quer a sua básica classe de ginástica, ou têm um arremedo de prática e iniciação desportivas, quantas vezes à chuva e ao frio, de nos partir a alma e a eles de lhes ferir o corpo.

Além destes, muitos outros gostam de competir, práti'2 louvável quando à competição não se sobrepõe a luta, para os quais o concelho do Fundão não oferece possibilidades de satisfação dos seus anseios ao longo de todo o ano.

Pensando em tudo isto parece-nos indispensável construir o Pavilhão.

Porém, porque não vemos possibilidades de este poder vir a ser construído, exclusivamente, através do erário público, como aliás deveria suceder, aceitámos pertencer a esta Comissão que, afinal, pretende ser mais que uma mera angariadora de fundos, propondo-se também desempenhar a função de animadora da vida social e cultural do Fundão.

Em face da nossa iniciativa esperamos que se concretize o apoio ao apelo que lançamos a toda a população do concelho para que, mobilizando as entidades públicas autarquias locais e Governo — possamos vir a ter em breve o Pavilhão Gimno-Desportivo que o Fundão tanto merece e de que tanto necessita.

A Comissão

ANTÓNIO LEÃO DA SILVA FERREIRA

ANTONIO PEREIRA MATEUS

FERNANDO MAURICIO DA SILVA CORREIA

ILÍDIO DIAS CARDOSO

JOÃO AMUNES DO CALVÁRIO

JOSÉ LOPES CORREIA

MANUEL CORREIA SARAIVA

RUI MANUEL CORSINO DE MATOS

VIRGÍLIO DOMINGOS DOS SANTOS

Para além da angariação de fundos, que visava a construção do pavilhão desportivo que faltava ao Fundão, as feiras populares da Desportiva proporcionaram grandes momentos de alegria e diversão e trouxeram grandes figuras do mundo artístico a esta terra.

PROGRAMA DA FEIRA

Dia 10 de junho: Pelas 16 horas: INAUGURAÇÃO OFICIAL DA FEIRA POPULAR e Exposição Filatélica. A NOITE — Espetáculo com paco Bandeira.

Dia 11 de junho: Pelas 14 horas: Prova de Perícia Automóvel no Largo de Santo António.  À NOITE: Programa com artistas populares.

Dia 17 junho: Variedades com Manuela Navarro, artista contratada dos Casinos do Alvor e da figueira da Foz.

Dia 18 de junho: Às I5 horas: Moto Cross no Campo Municipal do Fundão. À NOITE — Atuação dos GEMINI—representantes de Portugal nó Festival da Eurovisão.

DIAS 23, 24 e 25— Arraial de S. João com Ranchos Folclóricos entre os quais se destaca o de Silvares. Ainda nos dias 24 e 25: Grandioso Torneio de Tiro aos Pratos.

DIA 28 — Arraial de S. Pedro.

DIA 1 julho: Espetáculo de variedades com a consagrada Hermínia Silva.

DIA 2 julho: Atuação do conhecido fadista Rodrigo.

DIA 9 julho: pelas 16 horas, no Campo Municipal: Reviver o passado futebolístico com os jogos: ADF-Sporting da Covilhã (veteranos) e S. L. e Saudade VS Sporting Clube de Portugal (velha guarda). À NOITE — A Sempre agradável atuação do ventríloquo José Freixo e do ilusionista Conde de Aguilar.

DIA 15 julho: Variedades com a participação de Ada de Castro.

DIA 16 julho: Presença de Francisco José, o cantor romântico.

DIA 22 julho: Variedades com artistas populares.

DIA 23 julho: Carlos Rocha e o seu acordeão eletrónico.

DIA 29 julho: Variedades com a participação do fadista Manuel de Almeida.

DIA 30 julho: Encerramento — Festival de paraquedismo — Largada de balões. Espetáculo com a inconfundível Tonicha.

Atuará diariamente o reputado conjunto PSICADELIC SET

Haverá ainda, em datas a fixar, torneios de xadrez e duas simultâneas com a presença dos mestres internacionais Fernando Silva e Joaquim Durão

EXPOSIÇÃO SOBRE O FUNDÃO ANTIGO—CONCURSO DE QUADRAS POPULARES — RETROSPECTIVA DO FILME PORTUGUÊS —SURPRESAS - STANDS DAS ACTIVIDADES COMERCIAIS E INDUSTRIAIS


                                                                Inauguração da 1ª edição da Feira Popular

A realização das edições da Feira Popular da ADF veio servir de estímulo para que a vila do Fundão viesse, alguns anos depois, a organizar uma das mais importantes feiras que se realizavam em Portugal, a FACIF – Feira Agrícola, Comercial e Industrial do Fundão. A génese da FACIF nasceu das Feiras Populares da ADF.

                                                       O público aderiu em massa aos concertos da Feira Popular

No plano do desenvolvimento desportivo e da criação de infraestruturas desportivas, a Desportiva do Fundão deu, também, um contributo muito precioso ao concelho. Esteve na linha da frente na construção do Estádio Municipal do Fundão, em estreita colaboração com a Câmara Municipal e outros clubes do Fundão. Prestou um excelente contributo no desenvolvimento das atividades desportivas do Parque Desportivo, rentabilizando com muitas atividades aquele espaço de desporto e laser e teve ação muito importante na gestão e utilização da Piscina Municipal, durante muitos anos.

A importância de se construir um pavilhão desportivo no Fundão era reconhecido por muitas pessoas como uma necessidade premente.  Deixamos aqui dois textos, publicados na revista da feira popular de 1978, um de Fernando Paulouro e outro de Armando Paulouro, uma personalidade que serviu a ADF ao longo de muitos anos:

Um desafio que é preciso vencer

Que poderia ser o desporto no Fundão se as condições mínimas indispensáveis à sua democratização tivessem sido concretizadas, a tempo e horas?

A pergunta releva das mil potencialidades perdidas ao longo destes anos de que a campanha pró-pavilhão, aqui e agora, representa afinal um clamor que não pode mais ser ignorado.

Dos tempos difíceis ficaram-nos na lembrança factos e acontecimentos singulares, todos expressão desigual de uma aventura que as limitações e as circunstâncias condenaram a ficar pelo caminho.

Lembram-se todos os que frequentaram algum dia a Escola do Parque como fazer desporto era um gesto mal tolerado — uma atividade quase clandestina.

O Largo de S. Francisco era então o possível que diariamente se povoava dos grandes desafios da miudagem. Não era fácil a ocupação dos tempos livres: o jogo terminava sempre — ou quase — em correria. Era o polícia que surgia da esquina dos Bombeiros para meter na ordem os improvisados desportistas ou, pelo menos, apreender a bola, esse pequeno corpo de delito.

O ritual era sempre o mesmo.

—Eh malta! O polícia!

Num segundo a pacatez e o silêncio voltavam ao velho largo. É certo que a queixa alcançava os muros da Escola e certas vezes dava lugar a reprimenda. Mas no dia seguinte, a malta lá estava no pontapé na bola...

 
Esta faceta repetia-se um pouco pelos bairros, da Praça Velha a Sto. António e à Senhora da Conceição, onde se jogava futebol ou hóquei em campo (modalidade então muito popular) com a determinação dos grandes derbys.

Registam-se os factos menos pelo seu significado, possivelmente pitoresco, do que para traduzir a disponibilidade de uma juventude em relação ao fenómeno desportivo, nesse tempo praticado ao arrepio da ordem que comandava comportamentos e atitudes.

A Piscina, primeiro, depois o Parque Desportivo, abriram novas possibilidades. Foi o tempo da divulgação do desporto no Fundão, de um embrionário desporto para todos. Pequenos e grandes momentos viveram-se com um traço comum: a compreensão do desporto como tarefa coletiva e social.

Foi por esse tempo, na década de sessenta, que a falta de um equipamento coletivo, que possibilitasse a prática do desporto durante todo o ano, começou a tornar claro que era fator condicionante — quase insuperável — do seu desenvolvimento.

A malta que um dia jogara no Largo ou nos bairros ia agora com a mesma alegria gastar o tempo livre jogando vólei, basquete, andebol, futebol de salão ou natação

E o Fundão dava cartas no desporto regional

— Ah se a malta tivesse um pavilhão!  dizíamos todos, cientes das potencialidades que seria possível desenvolver.

Esse esforço, essa militante propaganda do desporto, incompreendidos pelos que deviam estar atentos ao Pais real, perderam-se. Havia outras coisas a fomentar...

A distribuição de equipamentos coletivos no âmbito desportivo traduz profundas assimetrias exemplificativas no fundo de que o desporto e- as estruturas sociais são realidades inseparáveis.

Dai que reivindicar um Pavilhão, Gimno-Desportivo para o Fundão — concelho onde não há sequer um ginásio em condições — constitui hoje um desafio.

Porque como escreveu o diretor geral da Unesco, René Maheu, “as virtudes educativas do desporto não precisam de ser demonstradas” sendo necessário antes dar “ao desporto o lugar que lhe compete na formação completa do homem”.

E sobretudo: porque no projeto de vida que o povo português assumiu coletivamente se aponta que “o Estado reconhece o direito dos cidadãos à cultura física e ao desporto, como meios de valorização humana, incumbindo-lhe promover, estimular e orientar a sua prática e difusão.'

Este o desafio que é preciso vencer.

FPN

 

BEM HAJAM POR RETOMAR O ASSUNTO

Bem-haja à Comissão Pró-pavilhão retomar o assunto.

Digo retomar porquanto a Santa Casa o começou a tratar em estreita colaboração com a ADF em 7/4/1965 (A Geral da Santa Casa).

Diversas diligências se fizeram e a Direção de Desportos concedeu à ADF o primeiro subsídio de 325 contos — verba importante na época. Por motivos vários que o espaço não permite relatar o Pavilhão não foi construído.

Mas, e esta é a razão desta nota, a verba não se perdeu, porquanto a ADF

solicitou a transferência dela para Câmara e assim se fizeram os balneários da Piscina.

Claro que em contrapartida a Câmara deu e julgo que ainda mantém, facilidades às equipas de natação da ADF.

Direi ainda que enquanto não houver um Pavilhão e um tanque de água aquecida para natação se perderá, no Inverno todo o trabalho durante o resto do ano.

Armando Paulouro

Ficamos a saber que a Direção Geral dos Desportos atribuiu um subsídio à Desportiva, no ano de 1965, no valor de 325 mil escudos, que na época era muito dinheiro e chegava para edificar o pavilhão, mas, como se percebe pelo testemunho em cima, houve problemas, que não terão sido agradáveis e que impediram a construção do Pavilhão. Valeu que o dinheiro acabou por servir para edificar os balneários da piscina municipal.

Entretanto … Como não foi possível construir um Pavilhão dos desportos do Fundão, como era idealizado pela Comissão Pró-Pavilhão

A ADF assumiu, em 1979, a responsabilidade de construir, a custas próprias, o primeiro Pavilhão Gimnodesportivo do Fundão, o atual Pavilhão da ADF, uma infraestrutura bastante mais modesta, mas de grande importância para o desenvolvimento da prática desportiva no Fundão e no concelho. Foi uma obra construída por administração direta e que nem teve direito a inauguração. No ano de 1980 a obra iniciou-se a 4 de fevereiro e cedo entrou ao serviço da população desportiva fundanense, com muitas modalidades a terem o seu tempo de atividade, como por exemplo, o hóquei em patins, patinagem artística, futebol de cinco, basquetebol, voleibol e ténis. Apesar de não se ter realizado uma inauguração oficial, foi dentro do pavilhão que se comemoraram as bodas de prata da ADF, uma comemoração que teve direito à confeção de uma medalha, restrita e numerada, alusiva aos 25 anos da ADF e à construção do Pavilhão Gimnodesportivo, que os sócios puderam adquirir, para ajudar nos custos da obra, a cerimónia realizou-se quatro dias depois da data do aniversário, mais concretamente, no dia 27 abril desse ano.

Foi lá que se realizaram concertos e outros espetáculos cultuais com o objetivo de se poder angariar o máximo de receitas para suprir os gastos de uma obra de grande importância para o Fundão. Durante 20 anos, o Pavilhão da ADF foi o único recinto desportivo coberto que serviu os fundanenses e todo o concelho na prática desportiva. Como será do conhecimento de uma grande parte dos fundanenses, só em 2000 foi possível ter como alternativa o Pavilhão Municipal do Fundão – Francisco José Tavares, inaugurado a 23 de fevereiro de 2000.

Mas não foi fácil chegar à construção de um recinto desportivo coberto no Fundão:

A construção do Pavilhão que o Fundão necessitava suscitou grande polemica, durante vários anos, principalmente, por não haver quem se propusesse construir aquela infraestrutura, tão necessária à prática desportiva.

A ideia inicial era construir-se um Pavilhão dos Desportos, com todas as valências necessárias à boa pratica dos diferentes desportos que se praticam em recintos fechados, mas, construir uma infraestrutura daquela grandeza obrigava a ter um espaço adequado e verbas que suportassem a compra do terreno e construção do edifício/Pavilhão.

O Fundão e a juventude fundanense via assim adiada, ano após anos, a construção de um recinto coberto onde fosse possível praticar atividade desportiva durante todo o ano. Foi assim que, no seio da ADF se constituiu a Comissão Pró-Pavilhão, já referenciada neste trabalho.

                                      Alguns elementos da Comissão Pró-Pavilhão

Esta Comissão empenhou-se afincadamente nas tarefas de idealizar o projeto em si, mas fundamentalmente na angariação de verbas necessárias à concretização deste empreendimento. Foram organizadas três feiras populares no recinto anexo à sede da Desportiva, com um número muito significativo de expositores e programa de variedades por onde passaram os artistas de maior evidência naquela época; realizaram-se gincanas auto e muitas mais iniciativas de cariz cultural/recreativo.

Durante o período de mandato que a assembleia geral da ADF lhes concedeu, foram vários os locais sugeridos para a implantação do Pavilhão. Um terreno na Quinta do Serrado era aquele que mais agradava à maioria, fundamentalmente por ser no centro do Fundão, mas também se chegou a avançar para um outro local: na parte de cima do parque desportivo ou junto do campo de futebol. O problema maior eram mesmo os custos que uma obra desta envergadura acarretavam e para a qual não estavam a conseguir as verbas necessárias. Perante o impasse, evidente, da própria Comissão, a Direção da ADF, então liderada por Mário Caldas, que achava que o mais importante para a juventude do Fundão e do seu concelho era haver um recinto onde se pudesse praticar desporto durante todo o ano, mesmo que tivesse condições mais modestas, sugeriu que a Comissão envidasse esforços junto da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, no sentido de obter autorização para que fosse possível construir o pavilhão no Quintal das instalações da ADF. Inicialmente a Comissão não viu com bons olhos essa sugestão da direção, por considerar que o espaço era curto para o que se pretendia, todavia, como as alternativas não existiam, a Comissão reconsiderou as sua posição e iniciou conversas com a Mesa da Santa Casa, proprietários da sede e quintal onde a ADF tem a sua sede social, liderada pelo Senhor Padre Mário Gonçalves, para se perceber em que condições se podia erguer o pavilhão naquele recinto.

A SCMF acolheu muito bem a ideia, mas, exigiu que fosse elaborado um protocolo que estabelecesse as condições de cedência, utilização do pavilhão e tempo de duração de cedência e que se enquadrasse nos princípios que regem as Misericórdias.

O projeto de Protocolo, elaborado pela SCMF foi entregue à Comissão e cópia à direção, para análise. A direção, na observação que fez ao documento entendeu que, com ligeiras alterações de redação, lhes parecia um protocolo aceitável. A Comissão não teve o mesmo entendimento, considerando que a redação do documento prejudicava e permitia que a SCMF interferisse, em qualquer altura, na vida do clube. Perante o impasse e divergências entre o que os elementos da Comissão e da Direção pensavam sobre o assunto, a Comissão solicitou à mesa da assembleia geral da ADF para que fosse convocada uma assembleia-geral para que o assunto fosse discutido no local próprio.

A principal causa de divergência, referia-se à alínea 7ª do projeto de Protocolo, que dizia: “Sempre que a SCMF direta ou indiretamente tenha conhecimento de quaisquer atividades menos consentâneas com a sua natureza e fins, sempre impregnados de espírito cristão, após diálogo com a Direção da ADF, poderá, em caso de persistência, rescindir o presente Protocolo, por meio de carta registada com aviso de receção.”

A Comissão entendia que, com esta redação, a SCMF podia, a qualquer momento, interferir nos destinos do clube o que consideravam inaceitável.

No dia 18 de outubro de 1979 realizou-se a referida assembleia geral, que, após acesa discussão e divergências demasiado extremadas, levaram a que a Comissão Pró-pavilhão pedisse a sua demissão. Apesar do Provedor da SCMF, presente na Assembleia geral, ter referido que a redação referida podia ser alterada e ficar mais próxima das pretensões da Comissão e do apelo que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral fez no sentido de ser retirado o pedido de demissão, a Comissão foi irredutível nesse propósito. A Assembleia aprovou a renuncia com 15 votos a favor e 26 abstenções. Na mesma reunião magna, foi também aprovado que deveria ser a Direção a assumir a construção do Pavilhão e assinar, com as alterações que se achassem relevantes, o protocolo com a SCMF. Esta proposta, apresentada por um dos elementos que fazia parte da Comissão, foi aprovada com 32 votos a favor e 7 abstenções.

Entretanto, foi proposto que se suspendesse a Assembleia Geral, para ser reiniciada a 02 de novembro, para que a redação final do protocolo entre a SCMF e a ADF, pudesse ser aprovada.

No dia 2 de novembro de 1979, reatou-se a Assembleia Geral, que aprovou o documento, que passou a ter redação diferente na 7ª alínea, aquela que suscitou a maior controvérsia. A nova redação ficou assim: “ A Associação Desportiva do Fundão, deve evitar que no decorrer das atividades desportivas, culturais ou recreativas a levar a efeito no Pavilhão, se evidencie qualquer sentimento de inspiração contraria à moral e doutrina da igreja por que sempre se regeram as Misericórdias.”

No dia 30 de novembro de 1979, assinaram o Protocolo de cedência do terreno anexo à sede da ADF, por um período de 25 anos, que iria permitir que fosse edificado o Pavilhão Gimnodesportivo da ADF,  o Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão Padre Mário de Almeida Gonçalves e pela Direção da ADF, Mário José Amaral Caldas, João Francisco Monteiro Ribeiro, José Luís Roxo Rebordão, José Joaquim Santos Ribeiro, António José Salvado Leitão, Vítor Silvestre dos Reis Lindeza, José Maria de Brito Fortunato e Albano Martins Ramos Manteigas.

 

Depois de ultrapassados os habituais problemas burocráticos e depois de ter recebido os valores que a Comissão Pró-Pavilhão conseguiu angariar durante o seu reinado, na importância de 760 contos, foi possível iniciar os trabalhos, no dia 4 de fevereiro de 1980. Como a obra foi executada por administração direta, o andamento dos trabalhos decorreram sempre a um ritmo bastante elevado, tanto assim que, a 27 de abril, foi possível realizarem-se, dentro do pavilhão, ainda sem o piso de jogo em mosaico, as cerimónias das bodas de prata do clube.

O pavilhão da ADF, naquele local ocupou um espaço de 42 metros de comprimento, por 22 de largura, que permite ter um espaço de jogo de 38x19 e tem 4 metros de bancada no lado poente e balneários no lado contrário, que poderá ter, por cima, uma bancada alternativa. O recinto de jogo era ladeado por tabelas, laterais e de fundo, para se poder praticar hóquei em patins.

Para a construção do pavilhão a direção do clube contou com o valor que recebeu da comissão pro-pavilhão (760 contos), com o apoio da firma Reis Miguel, que forneceu as asnas de cobertura e os pilares em ferro a preço quase simbólico e teve que realizar vários eventos para solver os custos da obra. Promoveu uma campanha de títulos de capital, cada um com valor de mil escudos, promoveu 4 sorteios monumentais, que se estendiam por seis meses, que atribuía prémios semanais, nomeadamente: pequenos eletrodomésticos semanais, grandes eletrodomésticos mensalmente e no final um automóvel. Foram 4 os automóveis que a ADF "ofereceu" nesse período.

Contou ainda com um empréstimo de dois mil contos da Direção Geral dos Desportos que depois foi transformado em subsídio e, para concluir a obra, teve que contrair um empréstimo no valor de 700 contos para permitir a instalação da iluminação que possibilitava realizar jogos noturnos.

Pela riqueza da sua história, a Associação Desportiva do Fundão proporcionou aos seus associados, à sociedade e aos jovens desta terra e deste concelho, nestes 70 anos de vida, inúmeras atividades e acontecimentos, que honraram, honram e prestigiam a coletividade e o Fundão.

As muitas pessoas que foram o rosto visível de um clube que nasceu sob o lema “Uma agremiação dos Fundanenses para os Fundanenses,“ já foram alvo de merecida homenagem aquando das comemorações dos 50 anos da ADF, mas nunca será demais lembrar alguns desses fundanenses.

Felizmente foram muitos os sócios que quiseram, com vontade de bem servir, empenho total e, provavelmente com algum sacrifício, dedicar algum do seu tempo livre à causa desportiva e recreativa, assumindo a responsabilidade de dirigirem a Associação Desportiva do Fundão nestes setenta anos de vida.

Dos muitos sócios anónimos que fizeram parte dos corpos sociais da Associação Desportiva do Fundão, recordamos aqueles que tiveram a responsabilidade de presidir a cada um dos três órgãos sociais do clube: Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Direção.

Em 23 de Abril de 1955 – com a fusão dos três clubes que deram origem à Associação Desportiva do Fundão, foi constituída uma Comissão Administrativa que organizou o clube no seu primeiro ano de vida e preparou o primeiro ato eleitoral.

Esta Comissão Administrativa era presidida por: António Maria Paulouro, que assumiu o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral e pelo Dr. Eugénio Gago Nabinho, que tomou o cargo de Presidente da Comissão Administrativa. Faziam parte, também, desta Comissão Administrativa: António Antunes Pião, Manuel Fernandes Marques, Armindo José Salvado Travassos, Francisco de Oliveira Cruz e Joaquim Duarte Gavinhos, de entre os vinte e cinco elementos que assinaram os estatutos de constituição.

Dos três clubes que estiveram na origem da ADF só o Benfica e o Sporting tinham sede social, o Benfica na Avenida principal do Fundão e o Sporting no Largo da Praça Velha. A que oferecia melhores condições era a do Benfica e por isso foi lá se se instalou a ADF.


  No dia 14 de janeiro de 1956 – realizou-se, então, a primeira Assembleia Geral ordinária e o primeiro ato eleitoral, que elegeu os primeiros corpos sociais da Associação Desportiva do Fundão, nos termos regulamentares. Os presidentes dos três órgãos sociais foram:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral:  António Antunes Pião
Presidente da Direção: António Pereira Alves
Presidente do Conselho Fiscal:  António Maria Paulouro


 Em 1957 – não existem registos do dia, tão pouco foi escriturada a Acta da respetiva Assembleia Geral, contudo, a Assembleia realizou-se e elegeu os corpos gerentes para mais um mandato de um ano. Foram eleitos os seguintes sócios, para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Antunes Pião
Presidente da Direção  Elísio Dias Nogueira
Presidente do Conselho Fiscal  António Maria Paulouro

Na assembleia geral de aprovação de contas, referente a este mandato, houve uma grande polémica, com troca de galhardetes entre o presidente do Conselho Fiscal e o Presidente da Direção, relacionada com uma dívida contraída pelo Benfica e que a nova associação se havia comprometido a liquidar. Devido aos fracos recursos da ADF, a Câmara Municipal do Fundão, da qual fazia parte o sócio António Paulouro, atribuiu um subsídio no valor de seis mil escudos, para esse fim, mas que acabaria por ser gasto, não no pagamento da referida dívida, mas em outras atividades do clube.

 No dia 17 de janeiro de 1958 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Maria Paulouro
Presidente da Direção  Eduardo de Sousa Maximino
Presidente do Conselho Fiscal  António Pereira Alves

 No dia 16 de janeiro de 1959 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Maria Paulouro
Presidente da Direção  Eduardo de Sousa Maximino
Presidente do Conselho Fiscal  Fernando Henriques Duarte

 No dia 22 de janeiro de 1960 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   António Maria Paulouro
Presidente da Direção  Armando do Nascimento Paulouro
Presidente do Conselho Fiscal   Engº. António Mateus Granado

Neste mandato, a 30 de setembro de 1960 a pedido da direção da ADF realizou-se uma Assembleia Geral extraordinária com o objetivo de pedirem a demissão, visto que, quatro dos sete elementos que compunham aquele órgão haviam abandonado os seus cargos, ficando o mesmo sem quórum. O pedido de demissão não foi aceite pelo presidente da mesa, que, para resolver o problema, apresentou uma proposta, que foi aceite pela assembleia e que consistia em elegerem, apenas, nessa mesma reunião magna, quatro sócios para substituírem os elementos em falta, para que fosse cumprido o mandato até final.

  No dia 13 de janeiro de 1961 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Maria Paulouro
Presidente da Direção   Armando do Nascimento Paulouro
Presidente do Conselho Fiscal   Eng. António Mateus Granado

  No dia 17 de janeiro de 1962 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Maria Paulouro
Presidente da Direção   Armando do Nascimento Paulouro
Presidente do Conselho Fiscal   Joaquim Inácio da Silva

  15 de janeiro de 1963 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   José do Nascimento Cardeiro
Presidente da Direção  Armando do Nascimento Paulouro
Presidente do Conselho Fiscal  António Antunes Pião

  24 de janeiro de 1964 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  José do Nascimento Cardeiro
Presidente da Direção  Armando do Nascimento Paulouro
Presidente do Conselho Fiscal   António Antunes Pião

  Em 25 de setembro de 1964, realizou-se uma assembleia geral extraordinária, o pedido da direção, que visava analisar uma proposta para a construção do Pavilhão dos Desportos do Fundão. A Quinta do Serrado foi o primeiro local apontado para se poder erguer aquela infraestrutura. A Direção tinha a promessa do Governo, que visitou o local, através do Diretor Geral dos Desportos, de conceder 50% das verbas necessárias, contudo, quando foi necessário encontrar forma de arranjar os outros 50% tudo ficou sem efeito. Ainda se tentaram diligências junto da Santa Casa da Misericórdia para ser ela a assumir a construção, visto que a Câmara Municipal declinou de imediato essa tarefa, mas não foram bem-sucedidas essas diligências.

  Dia 18 de janeiro de 1965 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   José do Nascimento Cardeiro
Presidente da Direção   Armando do Nascimento Paulouro
Presidente do Conselho Fiscal  António Augusto Rebordão Gascão Nunes

  A 14 de janeiro de 1966 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Armando Túlio Garcia Carneiro
Presidente da Direção   António Augusto Rebordão Gascão Nunes
Presidente do Conselho Fiscal  Manuel Santos Dias

Vinte dias depois de terem sido eleitos, alguns elementos dos corpos sociais pediram a demissão por considerarem que a Polícia de Segurança Pública do Fundão estava a mover uma perseguição à Associação Desportiva do Fundão, sem que houvesse razões para tal. Perante tal situação foi necessário o recurso a novo ato eleitoral, que teve lugar no dia 14 de fevereiro. Concorreram duas listas, tendo vencido a lista A.

  Dia 14 de fevereiro 1966, foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  José do Nascimento Cardeiro
Presidente da Direção   Armando do Nascimento Paulouro
Presidente do Conselho Fiscal  Luís da Silva Carvalho

  21 de janeiro de 1967 – com duas listas concorrentes ao ato eleitoral, foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  José do Nascimento Cardeiro
Presidente da Direção   Américo Dias de Oliveira
Presidente do Conselho Fiscal  Armando do Nascimento Paulouro

  Dia 19 de janeiro de 1968 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  José do Nascimento Cardeiro
Presidente da Direção  José Baltazar Dias Mendes
Presidente do Conselho Fiscal  Armando do Nascimento Paulouro

  24 de janeiro de 1969 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Armando Túlio Garcia Carneiro
Presidente da Direção   José Baltazar Dias Mendes
Presidente do Conselho Fiscal  Armando do Nascimento Paulouro

30 de janeiro de 1970 – não se realizou o ato eleitoral previsto, não por falta de listas, mas por motivo de nelas constarem alguns elementos que não tinham a sua situação regularizada de acordo com os Estatutos do Clube. Por esse motivo a Assembleia Geral foi suspensa por oito dias, reatando-se a 13 de fevereiro. Nesta data não deu entrada nenhuma lista que se propusesse gerir o clube, pelo que a solução encontrada foi nomear uma Comissão Administrativa para gerir a Desportiva por um curto período e procurar, nesse espaço de tempo, uma alternativa credível à sucessão diretiva. Os trabalhos voltaram a ser suspensos e haveriam de se reiniciar a 18 de março.

  Dia 18 de março de 1970 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Armando Túlio Garcia Carneiro
Presidente da Direção  Padre António Gil Mourão
Presidente do Conselho Fiscal  Armando do Nascimento Paulouro

  22 de janeiro de 1971 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Armando Túlio Garcia Carneiro
Presidente da Direção  Padre António Gil Mourão
Presidente do Conselho Fiscal  Armando do Nascimento Paulouro

Neste mandato, a 31 de abril, realizou-se uma assembleia geral, convocada o pedido da direção e da comissão pró-campo de futebol, para ser discutida a viabilidade de construção do campo de futebol do Fundão. Havia sócios com algum peso na opinião pública, como António Paulouro, que era contra a prática do futebol por poder ser prejudicial a ação da ADF e por isso não ser necessária a construção de um campo de futebol e havia outros, como: António Augusto Gascão Nunes, Dr. Chau e Luís de Carvalho que achavam que o campo de futebol podia servir para a Prática da modalidade, mas também para a realização de outros acontecimentos. A comissão pró-campo de futebol informou que já tinha local e que o proprietário vendia o terreno a 45$00 o metro quadrado, num custo total de 120 contos. Estes números foram determinantes para a recusa, uma vez que a direção informou não ter orçamento para assumir um valor tão elevado.

  14 de janeiro de 1972 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral    António Antunes Pião
Presidente da Direção  Dr. José Manuel Chau
Presidente do Conselho Fiscal  Padre António Gil Mourão

  12 de janeiro de 1973 - foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Antunes Pião
Presidente da Direção  Dr. José Manuel Chau
Presidente do Conselho Fiscal  Luís da Silva Carvalho

11 de janeiro de 1974 – não foi apresentada nenhuma lista para ser eleita, pelo que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral propôs a nomeação de uma Comissão, que foi constituída e que teve como função elaborar, de entre os sócios, uma lista para ser eleita oito dias depois. Os trabalhos foram, naturalmente, suspensos, até dia 18 do mesmo mês. A comissão nomeada não conseguiu resolver o problema no curto espaço de tempo que lhe havia sido dado, pelo que foi necessário suspender, de novo, a assembleia geral.

  No dia 23 de janeiro foi a reunião magna reatada tendo sido possível eleger uma lista, da qual faziam parte os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Antunes Pião
Presidente da Direção   Dr. Manuel Antunes Correia
Presidente do Conselho Fiscal  Armando do Nascimento Paulouro

  Dia 17 de Janeiro de 1975, foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral    Carlos Hernâni Carneiro Isaac Simões
Presidente da Direção  António Augusto Rebordão Gascão Nunes
Presidente do Conselho Fiscal  Joaquim Leitão Pires

Esta Assembleia Geral, para além da aprovação das contas e da eleição de novos corpos gerentes, ficou marcada por uma pequena alteração aos Estatutos, passando a prever que os sócios pudessem ser eleitos para os órgãos sociais com 18 anos e não com 21 como figurava nos estatutos. Ao ato eleitoral apresentaram-se duas listas, contudo, numa delas constavam nomes de sócios que não tinham dado o seu consentimento para nela figurar, por isso, essa lista acabou por ser retirada.

  23 de janeiro de 1976 – Apresentaram-se duas listas, contudo uma acabou por ser retirada antes da votação, tendo sido eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Padre António Gil Mourão
Presidente da Direção  José Sousa Seco
Presidente do Conselho Fiscal  António Augusto Rebordão Gascão Nunes

  Dia 21 de janeiro de 1977, foram eleitos seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Luís da Silva Carvalho
Presidente da Direção  Fernando Maurício da Silva Correia
Presidente do Conselho Fiscal  Álvaro Roxo Vaz

A este ato eleitoral concorreu apenas uma lista, mas um dos elementos que a compunha não tinha a sua situação regularizada de acordo com os estatutos. Por este motivo o presidente da mesa suspendeu os trabalhos por oito dias. No dia 28 foram os mesmos reatados, sem que a irregularidade detetada anteriormente tivesse sido corrigida. Tudo tinha a ver com o facto de um dos sócios candidatos não ter o tempo de associado para se poder candidatar. (eram necessários seis meses de filiação). Para ultrapassar este problema processual a Assembleia Geral aceitou a integração do referido sócio na lista

Neste mandato, a 9 de dezembro, realizou-se uma assembleia geral extraordinária, para dar a conhecer a composição da Comissão Pró-Pavilhão e o regulamento que protocolava as suas funções.

  10 de janeiro de 1978 – foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Luís da Silva Carvalho
Presidente da Direção  Fernando Maurício da Silva Correia
Presidente do Conselho Fiscal  Álvaro Roxo Vaz

  12 de janeiro de 1979 – foram eleitos os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Augusto Rebordão Gascão Nunes
Presidente da Direção  Mário José Amaral Caldas
Presidente do Conselho Fiscal  José Saraiva Novo

Neste mandato realizaram-se três assembleias gerais extraordinárias:

A 18 de outubro 1979 realizou-se uma assembleia geral em que a Comissão Pró-Pavilhão pede a demissão das suas funções, passando todo o processo de construção do Pavilhão para as mãos da direção.

A 2 de novembro 1979, realiza-se a assembleia geral que aprova o protocolo estabelecido entre a Associação Desportiva do Fundão e a Santa Casa da Misericórdia, para a cedência do terreno anexo à sede para a construção do Pavilhão.

A 13 de dezembro 1979, realiza-se a assembleia geral de alteração de alguns artigos dos estatutos do clube, dos quais se destacam a duração dos mandatos dos corpos sociais, que passaram de um para três anos e a mudança de mês para a realização das assembleias gerais ordinárias, que passaram de janeiro para maio.

  30 de maio de 1980 – a direção, por motivo da alteração introduzida nos estatutos, pediu a demissão das suas funções, por forma a poder ser eleita, se os sócios assim o quisessem, no espírito e letra dos novos estatutos, que já previa um mandato de três anos. Foi o que aconteceu. A direção cessante apresentou uma nova lista, com ligeiras alterações, tendo sido eleitos para gerirem a ADF no período de 6 de junho de 1980 a 14 de junho de 1983, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  António Augusto Rebordão Gascão Nunes
Presidente da Direção  Mário José Amaral Caldas
Presidente do Conselho Fiscal  José Luís Roxo Rebordão

  Dia 10 de junho de 1983, foram eleitos, para gerirem a ADF no período de 14 de junho de 1983 a 13 de junho de 1986, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção  Álvaro Dourado dos Santos Brochado
Presidente do Conselho Fiscal  Mário Amaral Diamantino

  Dia 06 de junho de 1986 – foram eleitos, para gerirem a ADF, no período de 13 de junho de 1986 a 29 de julho 1988, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção  Álvaro Dourado dos Santos Brochado
Presidente do Conselho Fiscal  Mário Amaral Diamantino

  Dia 22 de julho de 1988, foram eleitos, para gerirem a ADF, no período de 29 de julho de 1988 a 09 de janeiro de 1991, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Manuel Joaquim Lambelho Ramos
Presidente da Direção  João José Almeida Carvalho
Presidente do Conselho Fiscal  Álvaro Roxo Vaz

  Dia 04 de janeiro de 1991, foram eleitos, para gerirem os destinos da ADF, no período de 09 de janeiro de 1991 a junho de 1993, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  José Rodrigues Soares
Presidente da Direção  Laurentino da Conceição Rocha
Presidente do Conselho Fiscal  João Alberto Veiga Freire

Estes corpos sociais terminavam o mandato a 31 de junho de 1993, contudo, contra tudo o que estava instituído, prolongaram-no até maio de 1995.

  Dia 28 de abril de 1995, foram eleitos, para gerirem os destinos da ADF, no período de 05 de maio de 1995 a junho de 1997, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Rodrigues Soares
Presidente da Direção  Carlos Henriques Pina Mosa
Presidente do Conselho Fiscal  Joaquim Nunes Neves

O mandato destes corpos sociais foi interrompido em julho de 1996.

  Dia 24 de julho de 1996, foram eleitos, por eleição intercalar, para um mandato de apenas um ano, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção    António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Vítor Manuel Antunes

A Assembleia Geral de 11 de março de 1997, aprovou a retificação dos estatutos, nos artigos que se referem à composição dos órgãos sociais e à duração dos mandatos, passando de três para dois os anos de mandato dos órgãos sociais.

  Dia 07 de março de 1997, foram eleitos, para gerirem os destinos da ADF, no período de 11 de março de 1997 a 21 de abril de 1999, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção  António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Vítor Manuel Antunes

Neste ano de 1997, nos termos do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de novembro, a Presidência do conselho de Ministros e o seu Primeiro-Ministro declaram a Associação Desportiva do Fundão, como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública Desportiva, por despacho de 23 de Abril de 1997.

  Dia 16 de abril de 1999, foram eleitos para gerirem os destinos da ADF, no período de 21 de abril de 1999 a 7 de junho de 2001, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção  António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Vítor Manuel Antunes

  Dia 01 de junho de 2001, foram eleitos para gerirem os destinos da ADF, no período de 7 de junho de 2001 a 07 de Junho de 2003, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção  António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Vítor Manuel Antunes

  Dia 07 de junho de 2003, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção  António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Fernando Jorge Silva

  20 de junho de 2005, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção  António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Luís Ventura da Cruz Duarte Gavinhos

  15 de outubro de 2007, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Manuel Antunes Correia
Presidente da Direção   António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Luís Ventura da Cruz Duarte Gavinhos

  28 de agosto de 2012, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Paulo Manuel da Cunha Ribeiro
Presidente da Direção  António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Pedro Pereira Leal Salvado

  2014, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   Paulo Manuel da Cunha Ribeiro
Presidente da Direção    António Luís Antunes Angeja
Presidente do Conselho Fiscal  Pedro Pereira Leal Salvado

  30 de maio de 2016, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   Fernando Manuel Paulouro das Neves
Presidente da Direção  Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Presidente do Conselho Fiscal  Pedro Pereira Leal Salvado

  20 de junho de 2019, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral   Augusto Leal Martins
Presidente da Direção  Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Presidente do Conselho Fiscal  Pedro Pereira Leal Salvado

  30 de junho de 2022, foram eleitos, para gerirem o clube no período de junho de 2003 a junho de 2005, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral  Augusto Leal Martins
Presidente da Direção  Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Presidente do Conselho Fiscal  António Alberto Leitão Gomes

  A 13 de junho de 2025, foram eleitos para gerir a ADF, no período de junho de 2025 a junho de 2028, os seguintes sócios para presidirem aos três órgãos sociais:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Joaquim Santos Ribeiro
Presidente da Direção: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Presidente do Conselho Fiscal: João Manuel Nunes Pires


PRESIDENTES DE DIRECÇÃO

Nestes setenta anos de vida da Associação Desportiva do Fundão, foram dezanove os sócios que assumiram a responsabilidade de gerir o clube, como presidentes de direção.

 António Luís Angeja

O presidente com mais anos nestas funções foi António Luís Antunes Angeja. Tomou posse a 24 de julho de 1996, pela primeira vez e teve mandato até junho de 2016. Fez o primeiro mandato de um ano, em eleição intercalar, seguido de nove de dois anos. Esteve dezanove anos à frente da ADF.

O sócio com maior número de eleições foi Armando do Nascimento Paulouro. Serviu a Desportiva em sete mandatos de um ano cada como Presidente da direção, de 22 de janeiro de 1960 a 18 de janeiro de 1968. Fez mais seis mandatos como presidente de um dos outros dois órgãos sociais da ADF.

Os outros dezassete presidentes de Direção serviram a Desportiva durante o seguinte período:

Álvaro Brochado, dois mandatos de três anos, interrompido um ano antes do termo do último mandato. Geriu o clube de 14 de junho de 1983 a 29 de julho de 1988, durante cinco anos.

Mário Caldas, dois mandatos, um de um ano e outro de três anos. Geriu o clube no período de 12 de janeiro de 1979 a 14 de junho de 1983, durante quatro anos e meio.

Laurentino Rocha, cumpriu o equivalente a mandato e meio, devido ao facto de não se terem realizado eleições no final do mandato de três anos. Geriu o clube no período de 09 de janeiro de 1991 a 05 de maio de 1995, durante quatro anos e meio.

João Carvalho, num mandato de três anos, só esteve à frente do clube durante dois anos e meio, iniciou em 29 de junho de 1988 e terminou em 09 de janeiro de 1991.

Rui Manuel Quelhas, serve o clube em quatro mandatos, de 2016 a 2027.

Serviram o clube em dois mandatos de um ano, como presidentes de direção, os seguintes sócios:

Eduardo Maximino, José Baltazar Dias Mendes, Pe. António Gil Mourão, Dr. José Manuel Chau, Fernando Maurício Correia. O sócio António Augusto Rebordão Gascão Nunes, foi eleito para dois mandatos de um ano, contudo, no primeiro desses mandatos esteve à frente da ADF apenas durante um mês, devido ao facto de alguns elementos dos corpos sociais terem pedido a demissão por considerarem que a Polícia de Segurança Pública do Fundão estava a mover uma perseguição à Associação Desportiva do Fundão, sem que houvesse razões para tal. Cumpriu por inteiro o segundo mandato.

Serviram o clube com mandato de um ano, como presidentes de direção, os seguintes sócios:

Dr. Eugénio Nabinho, Presidente da Comissão Instaladora, na fundação do clube, António Pereira Alves, Elísio Dias Nogueira, Américo Dias de Oliveira, Manuel Antunes Correia, José Sousa Seco e Carlos Mosa. Neste caso o mandato era de dois anos, mas só cumpriu um ano.

PRESIDENTES DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Foram treze os sócios da Associação Desportiva do Fundão, eleitos para presidirem à mesa da Assembleia Geral.

Manuel Antunes Correia é o sócio que mais anos e mais eleições acumulou para desempenar este cargo. Foi eleito sete vezes, dois mandatos de três anos e cinco mandatos de dois anos.

Os restantes presidentes da mesa da assembleia geral, por número de eleições:

António Maria Paulouro, cinco mandatos, António Antunes Pião, cinco mandatos, Armando Túlio Garcia Carneiro, quatro mandatos, José Cardeiro Saraiva, três mandatos, José do Nascimento Cardeiro, três mandatos, Luís da Silva Carvalho, dois mandatos, António Augusto Rebordão Gascão Nunes, dois mandatos, José Rodrigues Soares, dois mandatos, Augusto Leal Martins, dois mandatos, Padre António Gil Mourão, um mandato, Manuel Joaquim Lambelho Ramos, um mandato, Carlos Hernâni Carneiro Isaac Simões, um mandato – só desempenhou as funções durante um mês, Paulo Ribeiro, Fernando Paulouro Neves e José Joaquim Ribeiro, um mandato.

PRESIDENTES DO CONSELHO FISCAL

Foram vinte e um os sócios da Associação Desportiva do Fundão, eleitos para presidirem ao Conselho Fiscal:

Armando do Nascimento Paulouro foi o sócio que mais vezes foi eleitos para presidir a este órgão. Foi eleito para seis mandatos

Os restantes presidentes do Conselho Fiscal, por número de eleições:

Vítor Manuel Antunes, quatro mandatos, Álvaro Roxo Vaz, três mandatos, António Maria Paulouro, dois mandatos, António Mateus Granado, dois mandatos, António Augusto Rebordão Gascão Nunes, dois mandatos, Luís da Silva Carvalho, dois mandatos, Mário Amaral Diamantino, dois mandatos, Pedro Leal Salvado, dois mandatos, António Pereira Alves, um mandato, Fernando Henriques Duarte, um mandato, Joaquim Inácio da Silva, um mandato, Manuel Santos Dias, um mandato, Padre António Gil Mourão, um mandato, Joaquim Leitão Pires, um mandato, José Saraiva Novo, um mandato, José Luís Roxo Rebordão, um mandato, João Alberto Veiga Freira, um mandato, Joaquim Nunes Neves, um mandato, Fernando Jorge Silva, um mandato e António Alberto Leitão Gomes, um mandato, João Manuel Pires um mandato



Importante será recordar o nome dos vinte cinco sócios que assinaram, para publicação, os primeiros estatutos da ADF:

1 Mário Marques
2 José Abrantes da Silva
3 António Maria Paulouro
4 António Antunes Pião
5 Joaquim Duarte Gavinhos
6 Manuel Fernandes Marques
7 Eugénio Gago Nabinho
8 José Solano Maia Marques
9 Alberto Nunes dos Santos Sousa
10 Manuel Jaime Bravo Serra
11 João Tavares Correia
12 Mário Luís Gonçalves
13 Adelino Lopes Henriques
14 Armindo José Salvado Travassos
15 José Andrade Pinto
16 António dos Santos Marques
17 Ângelo Adelino Fonseca
18 Rogério Joaquim Gil Pereira
19 Aníbal Dias Cardoso
20 António Caetano Agapito
21 Joaquim Inácio da Silva
22 João António Garcia Nicolau Santos
23 Américo Dias de Oliveira
24 Carlos Pinto Rojão
25 José Alberto Proença Gomes



PRIMEIROS CORPOS SOCIAIS ELEITOS DA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DO FUNDÃO

Para a posteridade, importa recordar os primeiros sócios legalmente eleitos e que prepararam o caminho para a grandeza que a Associação Desportiva do Fundão, iria conseguir nestes mais de sessenta anos de vida.


  Sócios Eleitos em 14 de janeiro de 1956

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: António Antunes Pião
Vice-Presidente: Ângelo Adelino da Fonseca
1º Secretário: Francisco Oliveira Cruz
2º Secretário: António Cardeiro Saraiva

Direção

Presidente: António Pereira Alves
Vice-Presidente: Dr. Eugénio Gago Nabinho
1º Secretário:  Joaquim Duarte Gavinhos
2º Secretário:  Américo Dias de Oliveira
Tesoureiro: Elísio Dias Nogueira
1º Vogal: Joaquim Paulo Gascão Nunes
2º Vogal: António Pinto da Rocha
1º Suplente: António Alves Leitão
2º Suplente: Júlio Canaveira
3º Suplente: João de Deus Flores

Conselho Fiscal

Presidente: António Maria Paulouro
Secretário: Engº António Mateus Granado
Relator: Rogério Gil Pereira
1º Suplente: José Abrantes da Silva
2º Suplente:  Manuel da Silva

Neste primeiro ato eleitoral concorreram diversos sócios a cada um dos cargos dos corpos sociais, com exceção para os cargos de presidente, que depois eram votados pelos sócios, ocupando o respetivo cargo aquele que, obviamente, tivesse o maior número de votos.


Não há registos de que tenha havido eleições no ano de 1957, deduzindo-se que os primeiros corpos socias da ADF terão feito dois anos de mandato, ainda que haja duas folhas em branco no livro de atas, que seria, por isso, a nº 2, que nunca foi escriturada, saltando para a seguinte que é a número 3.

  Sócios eleitos para o mandato de 1958, eleitos a 17 de janeiro:

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Maria Paulouro
Vice-Presidente: Ângelo Adelino da Fonseca
1º Secretário: Adelino Lopes Nogueira Henriques
2º Secretário: António Augusto Pinto da Rocha

Direção:

Presidente: Eduardo de Sousa Máximo
Vice-Presidente: Fernando Henriques Duarte
1º Secretário:  Américo Dias de Oliveira
2º Secretário: João António Vaz Carrolo
Tesoureiro: Damião de Ascensão Amaral Caldas
1º Vogal: Aníbal Dias Cardoso
2º Vogal: José Dias Leitão
1º Suplente:  José Manuel Figueira Nogueira
2º Suplente: António Maria Leal P. Nogueira
3º Suplente: Manuel Martins Fiúza

Conselho Fiscal:

Presidente: António Pereira Alves
Secretário: Abel Dias Garcia
Relator: António Mateus Granado
1º Suplente: João António Nicolau dos Santos
2º Suplente: Manuel Ramos Curto


  Sócios eleitos a 16 de janeiro de 1959

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Maria Paulouro
Vice-Presidente: António Antunes Pião
1º Secretário: António Pereira Alves
2º Secretário: Adelino Lopes Nogueira Henriques

Direção

Presidente: Eduardo Sousa Máximo
Vice-Presidente: Armando Maria Paulouro
1º Secretário: António Batista Amaral
2º Secretário: Emidio Salvado Ferreira
Tesoureiro: Fernando Vaz Carrolo
1º Vogal: Joaquim Batista Emílio
2º Vogal: Carlos Hernâni Carneiro Isac
3º Vogal: Viriato Dias Melo
1º Suplente: Fernando Silva Nunes
2º Suplente: Luís António Gonçalves Nogueira

Conselho Fiscal:

Presidente: Fernando Henriques Duarte
Secretário: Abel Dias Gama
Relator: José Solano Maia Marques
1º. Suplente: Manuel Ramos Curto
2º. Suplente: Aníbal Dias Cardoso


  Corpos Sociais eleitos a 22 de janeiro de 1960

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Maria Paulouro
Vice-Presidente: António Antunes Pião
1º Secretário: António Pereira Alves
2º Secretário: Adelino Lopes Nogueira

Direção:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Vice-Presidente: António Batista Amaral
1º Secretário: Viriato Dias de Melo
2º Secretário:  Joaquim Brito Alegria
Tesoureiro: António Ribeiro de Ascensão
1º Vogal: Joaquim Batista Emílio
2º Vogal: Augusto Cesar de Jesus
1º Suplente: Fernando da Silva Nunes
2º Suplente: Paulo Borges Bento
3º Suplente: Joaquim Valente Venâncio

Conselho Fiscal:

Presidente: António Mateus Granado
Secretário: Aníbal Dias Gama
Relator: Fernando Henriques Duarte
1º Suplente: José Solano Maia Marques
2º Suplente: Manuel Ramos Curto

A 30 de setembro de 1960, foram eleitos, para substituir dirigentes que abandonaram o cargo e para completar o mandato, os seguintes sócios:

Direção:
2º Secretário: José Abrantes da Silva
Tesoureiro: Luís da Silva Carvalho
1º Vogal: José Alberto Proença Gomes
2º Vogal: António Maria Leal Santos Nogueira
1º Suplente: José Brito Encarnação
2º Suplente: Elias Dias Gonçalves
3º Suplente: Fernando António Amaral Caldas


  A 13 de janeiro de 1961, foram eleitos os seguintes sócios

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Maria Paulouro
Vice-Presidente: António Antunes Pião
1º Secretário: António Pereira Alves
2º Secretário: Adelino Lopes Nogueira

Direção:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Vice-Presidente: Elísio Dias Nogueira
1º Secretário: Joaquim Nunes Neves
2º Secretário: José Alberto Proença Gomes
Tesoureiro: Luís da Silva Carvalho
1º Vogal: António Maria Leal Santos Nogueira
2º Vogal: José Brito Encarnação
1º Suplente: Joaquim Batista Emílio
2º Suplente: Augusto Cesar Gonçalves da Cruz
3º Suplente: Emidio Gonçalves Veríssimo

Conselho Fiscal:

Presidente: António Mateus Granado
Secretário: Fernando Henriques Duarte
Relator: José Abrantes da Silva
1º Suplente: António Batista Amaral
2º Suplente: Elias Dias Gonçalves

Neste mandato e no mesmo dia, foram eleitos três sócios para o Conselho Técnico. Foram eles:

Joaquim Nunes das Neves
Elísio Dias Gonçalves
José Batista Monteiro


  A 17 de janeiro de 1962, foram eleitos os seguintes sócios:

Mesa Assembleia Geral:

 

Presidente: António Maria Paulouro 

Vice-Presidente: António Antunes Pião

1º Secretário: António Pereira Alves

2º Secretário: Adelino Lopes Nogueira

Direção:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Vice-Presidente: Joaquim Nunes das Neves
1º Secretário: Célio Oliveira Saraiva
2º Secretário: António Maria Leal Santos Nogueira
Tesoureiro: Elias Dias Nogueira
1º Vogal: José Brito Encarnação
2º Vogal: António Roxo Machado
1º Suplente: Luís da Silva Carvalho
2º Suplente: José Alberto Proença Gomes
3º Suplente: Elias Dias Gonçalves

Conselho Fiscal:

Presidente: Joaquim Inácio da Silva
Secretário: António Maria Santiago
Relator: Frederico Branco Martins
1º Suplente: Joaquim Batista Emílio


  A 15 de janeiro de 1963, foram eleitos os seguintes sócios

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: José Nascimento Cordeiro
Vice-Presidente: José Salvado Sampaio
1º Secretário: Pe. Fernando Antunes Ferraz
2º Secretário: Álvaro Nicolau dos Santos

Direção:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Vice-Presidente: Joaquim Inácio da Silva
1º Secretário: Fernando Henriques Duarte
2º Secretário: Luís da Silva Carvalho
Tesoureiro: Elísio Dias Nogueira
1º Vogal: António Leal Nogueira Lobo
2º Vogal: José de Brito Encarnação
1º Suplente: José António Garcia Nicolau
2º Suplente: Augusto Cesar Gonçalves
3º Suplente: José Alberto Proença Gomes

Conselho Fiscal:

Presidente: António Antunes Pião
Secretário: Joaquim Paulo Gascão Nunes
Relator: António Fernandes Nabais
1º Suplente: Aníbal Dias Gama
2º Suplente: Joaquim Batista Emílio


  A 24 de janeiro de 1964, foram eleitos os seguintes sócios:

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: José Nascimento Cordeiro
Vice-Presidente: José Salvado Sampaio
1º Secretário: Pe. Fernando Antunes Pereira Ferraz
2º Secretário: Fernando Henriques Duarte

Direção:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Vice-Presidente: António Alves Leitão
1º Secretário: Luís da Silva Carvalho
2º Secretário: Emidio Gonçalves Veríssimo
Tesoureiro: Joaquim Dionisio Garcia
1º Vogal: António Maria Leal Santos Nogueira
2º Vogal: Fernando Reis Gonçalves
1º Suplente: José Alberto Proença Gomes
2º Suplente: Domingos Pereira Miranda
3º Suplente: António Ascensão Roxo Vaz

Conselho Fiscal:

Presidente: António Antunes Pião
Secretário: Elísio Dias Nogueira
Relator: Joaquim Inácio da Silva
1º Suplente: José de Brito Encarnação



  A 03 de fevereiro de 1965, foram eleitos os seguintes corpos sociais:

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: José Nascimento Cordeiro
Vice-Presidente: José Salvado Sampaio
1º Secretário: Pe. Fernando Antunes Pereira Ferraz
2º Secretário: António Alves Leitão

Direção:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Vice-Presidente: Joaquim Nunes das Neves
1º Secretário: Luís da Silva Carvalho
2º Secretário: José Alberto Proença Gomes
Tesoureiro: Carlos Tavares
1º Vogal: António Maria Leal Santos Nogueira
2º Vogal: Fernando Reis Gonçalves
1º Suplente: José Alberto Proença Gomes
2º Suplente: Domingos Pereira Miranda
3º Suplente: António Ascensão Roxo Vaz

Conselho Fiscal:

Presidente: António Antunes Pião
Secretário: Joaquim Paulo Gascão Nunes
Relator: António Fernandes Nabais
1º Suplente: Aníbal Dias Gama
2º Suplente: Joaquim Batista Emílio


  Corpos Sociais eleitos em 18 de março de 1966:

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: José Nascimento Cordeiro
Vice-Presidente: Armando Júlio Garcia Carneiro
1º Secretário: Pe. Fernando Antunes Pereira Ferraz
2º Secretário: José Salvado Sampaio

Direção:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Vice-Presidente: António Augusto Rebordão Gascão Nunes
1º Secretário: José Pais Martins
2º Secretário: Fernando Antunes Calvário
Tesoureiro: Carlos Tavares
1º Vogal: José Baltazar Dias Mendes
2º Vogal: António Maria Leal Santos Nogueira
1º Suplente: José Jesus Simões
2º Suplente: José Marques Lindeza
3º Suplente: José Couto Gonçalves

Conselho Fiscal:

Presidente: Luís da Silva Carvalho
Secretário: António Maria Pinho Santiago
Relator: Manuel dos Santos Dias
1º Suplente: João de Deus Flores
2º Suplente: Fernando Vaz Carrolo


  Corpos sociais eleitos no dia 01 de fevereiro de 1967

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: José Nascimento Cordeiro
Vice-Presidente: Armando Júlio Garcia Carneiro
1º Secretário: Pe. Fernando Antunes Ferraz
2º Secretário: José Salvado Sampaio

Direção:

Presidente: Américo Dias de Oliveira
Vice-Presidente: José Baltazar Dias Mendes
1º Secretário: Ilídio Dias Cardoso
2º Secretário: José Jesus Simões
Tesoureiro: José Marques Lindeza
1º Vogal: Francisco José Figueira Tavares
2º Vogal: Luís António Robalo
1º Suplente: Fernando Reis Gonçalves
2º Suplente: Augusto Cesar Gonçalves
3º Suplente: José do Couto Gonçalves

Conselho Fiscal:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Secretário: José Pais Martins
Relator: Luís da Silva Carvalho
1º Suplente: António Maria Leal dos Santos Nogueira
2º Suplente: Carlos Tavares


  A 26 de janeiro de 1968, foram eleitos os seguintes sócios:

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: José Nascimento Cordeiro
Vice-Presidente: Armando Júlio Garcia Carneiro
1º Secretário: Pe. Fernando Antunes Ferraz
2º Secretário: José Salvado Sampaio

Direção:

Presidente: José Baltazar Dias Mendes
Vice-Presidente: Ilídio Dias Cardoso
1º Secretário: José António da Silva Santos Marques
2º Secretário: Alberto da Cruz Ventura Gavinhos
Tesoureiro: José Marques Lindeza
1º Vogal: António Luís Robalo
2º Vogal: José Couto Gonçalves
1º Suplente: Augusto Cesar Gonçalves
2º Suplente: José Mendes Vitória
3º Suplente: João Carvalho da Conceição

Conselho Fiscal:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Secretário: Américo Dias de Oliveira
Relator: Luís da Silva Carvalho
1º Suplente: António Leal Nogueira Lobo


  Sócios eleitos a 04 de fevereiro de 1969:

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Armando Júlio Garcia Carneiro
Vice-Presidente: Joaquim Paulo Gascão Nunes
1º Secretário: José Salvado Sampaio
2º Secretário: Joaquim Nunes das Neves

Direção:

Presidente: José Baltazar Dias Mendes
Vice-Presidente: Ilídio Dias Cardoso
1º Secretário: Manuel Barroca Pires
2º Secretário: José Mendes Vitória
Tesoureiro: José Marques Lindeza
1º Vogal: José Couto Gonçalves
2º Vogal: Manuel Fernandes Jorge Gaiolas
1º Suplente: Augusto Cesar da Cruz Gonçalves
2º Suplente: Jerónimo Rondão Clemente
3º Suplente: Domingos Pereira Miranda

Conselho Fiscal: 

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Secretário: Américo Dias de Oliveira
Relator: Luís da Silva Carvalho
1º Suplente: José Pais Martins


  Lista de sócios eleitos no dia 24 de março de 1970

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Armando Garcia Carneiro
Vice-Presidente: José Salvado Sampaio
1º Secretário: Joaquim Paulo Gascão Nunes
2º Secretário: Fernando Antunes Calvário

Direção:

Presidente: Pe. António Gil Mourão
Vice-Presidente: Joaquim Nunes das Neves
1º Secretário: Elísio Dias Nogueira
2º Secretário: António Delfim de Sousa
Tesoureiro: Ilídio Dias Cardoso
1º Vogal: Elias dos Reis
2º Vogal: Manuel Pires Agapito
1º Suplente: António Augusto Rebordão Nunes
2º Suplente: Júlio Espírito Santo Xavier
3º Suplente: José Sousa Passarinho

Conselho Fiscal:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Secretário: José Pais Martins
Relator: Fernando Vaz Carrolo
1º Suplente: António Leal Santos Nogueira
2º Suplente : Américo Dias Oliveira

  Lista de sócios eleitos no dia 29 de janeiro de 1971

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Armando Júlio Garcia Carneiro
Vice-Presidente: José Manuel Chau
1º Secretário: Joaquim Paulo Gascão Nunes
2º Secretário: José Abrantes da Silva

Direção:

Presidente: Pe. António Gil Mourão
Vice-Presidente: Luís da Silva carvalho
1º Secretário: João Afonso Alves
2º Secretário: Manuel José Pires
Tesoureiro: Ilídio Dias Cardoso
1º Vogal: Elias dos Reis
2º Vogal: José Sousa Passarinho
1º Suplente: António Augusto Rebordão Nunes
2º Suplente: Júlio Espirito Santo Xavier
3º Suplente: Carlos Tavares

Conselho Fiscal:

Presidente: Armando Nascimento Paulouro
Secretário: José Pais Martins
Relator: Fernando Antunes Calvário
1º Suplente: António Leal Santos Nogueira
2º Suplente : Américo Dias Oliveira

  Lista de sócios eleitos no dia 21 de janeiro de 1972

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Antunes Pião
Vice-Presidente: José Maria Vaz Moreira
1º Secretário: Armindo José Salvado Travassos
2º Secretário: José Alberto Proença Gomes

Direção:

Presidente: José Manuel Chau
Vice-Presidente: Luís da Silva carvalho
1º Secretário: José Abrantes da Silva
2º Secretário: José de Jesus Simões
Tesoureiro: Luís Rafael Nabais Bragança
1º Vogal: José Sousa Passarinho
2º Vogal: José Lopes Correia
1º Suplente: Herminio São João da Horta
2º Suplente: Henrique de Brito dos Santos
3º Suplente: Ilídio Dias Cardoso

Conselho Fiscal:

Presidente: António Gil Mourão
Secretário: João Afonso Alves
Relator: Herminio Pereira Branco
1º Suplente: António Maria Leal Santos Nogueira
2º Suplente : Júlio Espirito Santo Xavier

  Lista de sócios eleitos no dia 19 de janeiro de 1973

Mesa Assembleia Geral:

Presidente:  António Antunes Pião
Vice-Presidente: Armindo José Salvado Travassos
1º Secretário: José Alberto Proença Gomes
2º Secretário: António Alves Leitão

Direção:

Presidente: José Manuel Chau
Vice-Presidente: José Abrantes da Silva
1º Secretário: José de Jesus Simões
2º Secretário: José Marques Lindeza
Tesoureiro: Ilídio Dias Cardoso
1º Vogal: Francisco Tavares de Carvalho
2º Vogal: Herminio São João da Horta
1º Suplente: Fernando Reis Gonçalves
2º Suplente: José de Brito Alegria
3º Suplente: Alberto Luís Fernandes Barbosa

Conselho Fiscal:

Presidente: Luís da Silva Carvalho
Secretário: Luís Rafael Nabais Bragança
Relator: José Lopes Correia
1º Suplente: José de Sousa Passarinho
2º Suplente: Francisco José Figueira Tavares

  Lista de sócios eleitos no dia 29 de janeiro de 1974

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Antunes Pião
Vice-Presidente: Joaquim Paulo Garcia Nunes
1º Secretário: Fernando Antunes Calvário
2º Secretário: Armindo José Salvado Travassos

Direção:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: Manuel Correia Saraiva
1º Secretário: Joaquim Nunes das Neves
2º Secretário: Álvaro Roxo Vaz
Tesoureiro: João António Duarte dos Santos
1º Vogal: Herminio Pereira Branco
2º Vogal: António Augusto Rebordão Nunes
1º Suplente: José Eduardo da Cunha
2º Suplente: Joaquim José Brito Martins
3º Suplente: José Luís Roxo Rebordão

Conselho Fiscal:

Presidente: Armando do Nascimento Paulouro
Secretário:  Américo Dias Oliveira
Relator: Rui Manuel Corsino de Matos
1º Suplente: Elias dos Reis
2º Suplente: Fernando Vaz Carrolo

  Lista de sócios eleitos no dia 24 de janeiro de 1975

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Carlos Hernâni Carneiro Isaac Simões
Vice-Presidente: José Augusto Fonseca Sousa Seco
1º Secretário: Henrique Brito dos Santos
2º Secretário: Maria Natália Ramos Tavares

Direção:

Presidente: António Augusto Gascão Nunes
Vice-Presidente: Herminio São João da Horta
1º Secretário: Joaquim Jesus Dias
2º Secretário: Maria Manuela Silva Marques
Tesoureiro: António Alberto Lopes dos Santos
1º Vogal: Albano Martins Ramos Manteigas
2º Vogal: José Manuel Flores Martins
1º Suplente: António José Salvado Leitão
2º Suplente: José Manuel Fernandes Morais
3º Suplente: António Paulo Batista Delgado

Conselho Fiscal:

Presidente: Joaquim Leitão Pires
Secretário: Albino Leal Nogueira Lobo
Relator: José Maria de Brito Fortunato
1º Suplente: Carlos Manuel da Conceição Marques
2º Suplente: Nelson Pereira Batista


  Lista de sócios eleitos no dia 28 de janeiro de 1976

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Gil Mourão
Vice-Presidente: Henrique Brito dos Santos
1º Secretário: Rui Manuel Corsino de Matos
2º Secretário: José Carlos Gomes Almeida

Direção:

Presidente: José Augusto Sousa Seco
Vice-Presidente: Herminio São João da Horta
1º Secretário: José Virgílio Tavares Gonçalves
2º Secretário: José Manuel Flores Martins
Tesoureiro: António Alberto Lopes dos Santos
1º Vogal: António José Salvado Leitão
2º Vogal: Joaquim Jesus Dias
1º Suplente: Nelson Pereira Batista
2º Suplente: João António Martins Lindeza
3º Suplente: Florentino da Conceição Marques

Conselho Fiscal:

Presidente: António Augusto Gascão Nunes
Secretário: Joaquim Leitão Pires
Relator: José Maria de Brito Fortunato
1º Suplente: Carlos Manuel da Conceição Marques
2º Suplente: Nelson Pereira Batista


  Lista de sócios eleitos no dia 01 de fevereiro de 1977

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Luís da Silva Carvalho
Vice-Presidente: António Alberto Leitão Gomes
1º Secretário: Herminio Joaquim Seabra Galambas
2º Secretário: João José Amaral Pereira Patrício

Direção:

Presidente: Fernando Maurício da Silva Correia
Vice-Presidente: José Alberto Proença Gomes
1º Secretário: António Pires Prata
2º Secretário: Luís Rafael Nabais Bragança
Tesoureiro: José Saraiva Novo
1º Vogal: Fernando António dos Santos
2º Vogal: José Couto Gonçalves
1º Suplente: Nelson Pereira Batista
2º Suplente: João António Martins Lindeza
3º Suplente: Albino Leal Nogueira Lobo

Conselho Fiscal:

Presidente: Álvaro Roxo Vaz
Secretário: Manuel Rebordão da Silva
Relator: Aires Alegria do Couto
1º Suplente: Luís Abrantes da Silva
2º Suplente: Roque Salvado António


  Lista de sócios eleitos no dia 20 de Janeiro de 1978

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Luís da Silva Carvalho
Vice-Presidente: António Alberto Leitão Gomes
1º Secretário: Herminio Joaquim Seabra Galambas
2º Secretário: João José Amaral Pereira Patrício

Direção:

Presidente: Fernando Maurício da Silva Correia
Vice-Presidente: António Nunes das Neves
1º Secretário: João Francisco Monteiro Ribeiro
2º Secretário: Mário José Amaral Caldas
Tesoureiro: José Luís Roxo Rebordão
1º Vogal: Valdemar da Conceição Marques
2º Vogal: José Saraiva Novo
1º Suplente: Francisco Nobre
2º Suplente: Herminio São João Antão da Horta
3º Suplente: José Alberto Gomes Proença

Conselho Fiscal:

Presidente: José Saraiva Novo
Secretário: Álvaro Roxo Vaz
Relator: Manuel Rebordão da Silva
1º Suplente: Aires Alegria do Couto
2º Suplente: Luís Rafael Nabais Bragança


  Lista de sócios eleitos no dia 19 de Janeiro de 1979

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Augusto Rebordão Gascão Nunes
Vice-Presidente: Américo Dias de Oliveira
1º Secretário: Fernando Vaz Carrolo
2º Secretário: José Alberto Proença Gomes

Direção:

Presidente: Mário José Amaral Caldas
Vice-Presidente: José Maria de Brito Fortunato
1º Secretário: João Francisco Monteiro Ribeiro
2º Secretário: Albano Martins Ramos Manteigas
Tesoureiro: Vítor Silvestre dos Reis Lindeza
1º Vogal: António José Salvado Leitão
2º Vogal: José Joaquim Santos Ribeiro
1º Suplente: Alexandrino Bento Batista
2º Suplente: António Alberto Lopes dos Santos
3º Suplente: José Luís Roxo Rebordão

Conselho Fiscal:

Presidente: José Saraiva Novo
Secretário: Álvaro Roxo Vaz
Relator: Joaquim Jesus Dias
1º Suplente: Roque Salvado António
2º Suplente: João Longo Manteigas

Neste mandato realizou-se uma Assembleia Geral que aprovou uma alteração aos estatutos, no sentido de prolongar os mandatos dos órgãos sociais de um para três anos, com termo no final da época desportiva. O mesmo foi prolongado até junho por: após uma boa experiência com o futebol de formação, ter sido criada a primeira equipa sénior, que disputou o campeonato distrital. Foi também neste mandato que a Direção assumiu a responsabilidade de construir o Pavilhão, depois do pedido de demissão da Comissão pró Pavilhão da ADF. Depois de ser ter acertado e assinado o Protocolo de cedência de espaço e sede com a Santa Casa da Misericórdia, foi possível iniciar as obras de construção do Pavilhão Gimnodesportivo.


  Lista de sócios eleitos no dia 06 de junho de 1980 – mandato de 3 anos

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: António Augusto Rebordão Gascão Nunes
Vice-Presidente: Américo Dias de Oliveira
1º Secretário: Álvaro Roxo Vaz
2º Secretário: José Alberto Proença Gomes

Direção:

Presidente: Mário José Amaral Caldas
Vice-Presidente: João Francisco Monteiro Ribeiro
1º Secretário: José Joaquim Santos Ribeiro
2º Secretário: António José Salvado Leitão
Tesoureiro: Adelino Carlos Lopes Basílio
Tesoureiro Adjunto: Rui Barroca Maria
1º Vogal: José Rodrigues Soares
2º Vogal: Albino Braga Teixeira
3º Vogal: Vítor Silvestre dos Reis Lindeza
1º Suplente: João Carlos Nabais Gonçalves
2º Suplente: Joaquim António Lourenço Monteiro
3º Suplente : Leonel da Cruz Santos

Conselho Fiscal:

Presidente: José Luís Roxo Rebordão
Secretário: Joaquim Jesus Dias
Relator: Albano Martins Ramos Manteigas
1º Suplente: João Longo Manteigas
2º Suplente: João António Barroca de Brito

Neste mandato foram concluídas as obras de construção do Pavilhão da ADF, ali se comemoraram as bodas de prata do clube e com o pavilhão operacional, regressaram ao clube várias modalidades desportivas, nomeadamente o Basquetebol, voleibol, ténis e hóquei em patins.

  Lista de sócios eleitos no dia 14 de junho de 1983

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: Teodoro Sanches Leitão
1º Secretário: José Dias da Silva Pereira
2º Secretário: Manuel Fornelos Araújo

Direção:

Presidente: Álvaro Dourado dos Santos Brochado
Vice-Presidente: Rogério Alberto Antunes Palmeiro
1º Secretário: Ermelindo Augusto Domingos
2º Secretário: João Alberto Veiga Freire
Tesoureiro: Alberto Gonçalves de Brito
Tesoureiro Adjunto: Manuel Carlos Amoreira
1º Vogal: Carlos Alberto Alverca Paulico
2º Vogal: João António Martins Lindeza
3º Vogal: Fernando Jorge Silva
1º Suplente: António Augusto Rebordão Nunes
2º Suplente: João José Amaral Pereira Patrício
3º Suplente : Alexandrino Bento Batista

Conselho Fiscal:

Presidente: Mário Amaral Diamantino
Secretário: José Manuel Vaz Henriques
Relator: José Batista Bento Albino
1º Suplente: António Jesus Carvalho
2º Suplente: Mário Luís Fernandes Barbosa

  Lista de sócios eleitos no dia 13 de junho de 1986

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: Teodoro Sanches Leitão
1º Secretário: José Dias da Silva Pereira
2º Secretário: Carlos Alberto Alverca Paulico

Direção:

Presidente: Álvaro Dourado dos Santos Brochado
Vice-Presidente: José Rodrigues Soares
1º Secretário: João José Almeida Carvalho
2º Secretário: Carlos Alberto Brito Martins
Tesoureiro: Alberto Gonçalves de Brito
Tesoureiro Adjunto: Benjamim Martins Pimenta
1º Vogal: Fernando Jorge Silva
2º Vogal: Manuel Bento
3º Vogal: José Filipe Duarte Gonçalves
1º Suplente: António Augusto Rebordão Nunes
2º Suplente: João José Amaral Pereira Patrício

Conselho Fiscal:

Presidente: Mário Amaral Diamantino
Secretário: José Manuel Vaz Henriques
Relator: José Batista Bento Albino
1º Suplente: António Jesus Carvalho
2º Suplente: Mário Luís Fernandes Barbosa

Este mandato terminou um ano antes, por pedido de demissão do presidente da direção.


  Lista de sócios eleitos no dia 29 de junho de 1988

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Joaquim Lambelho Ramos
Vice-Presidente: João Carlos Sousa Ramos
1º Secretário: Juvenal Ascensão Castanheira
2º Secretário: Lúcio Pereira Janeira

Direção:

Presidente: João José Almeida Carvalho
Vice-Presidente: Manuel Fornelos Araújo
1º Secretário: António Alfredo Marques Fernando Campos
2º Secretário: José Simões Gregório
Tesoureiro: Manuel Abrantes Tavares
Tesoureiro Adjunto: António Luís Antunes Angeja
1º Vogal: José Vaz Correia
2º Vogal: José Alberto Bento Correia
3º Vogal: António José Pereira Carrolo
1º Suplente: Mário Luís Fernandes Barbosa
2º Suplente: António José Rosa Lopes

Conselho Fiscal:

Presidente: Álvaro Roxo Vaz
Secretário: Joaquim Manuel Batista Delgado
Relator: José Marques Lindeza
1º Suplente: José de Sousa Passarinho
2º Suplente: António Jesus Carvalho


  Lista de sócios eleitos no dia 09 de janeiro de 1991

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Joaquim Lambelho Ramos
Vice-Presidente: João Carlos Sousa Ramos
1º Secretário: Juvenal Ascensão Castanheira

Direção:

Presidente: Laurentino da Conceição Rocha
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
1º Secretário: Joaquim Borges Martins
2º Secretário: António Alberto Lopes dos Santos
Tesoureiro: António Joaquim Silva Calvário
Tesoureiro Adjunto: António Augusto Rebordão Nunes
1º Vogal: Fernando Jorge Silva
2º Vogal: Joaquim da Silva Ferreira
3º Vogal: António Esteves Bernardo
4º Vogal: Joaquim Jesus Dias
1º Suplente: Manuel da Silva Paulo
2º Suplente: Luís António Reis Santos
3º Suplente: José Filipe Duarte Gonçalves

Conselho Fiscal:

Presidente: José Alberto Veiga Freire
Secretário: José Bernardino Simão
Relator: José Maria de Brito Fortunato

Este mandato, sem que algo o justificasse, prolongou-se por quatro anos e meio, até maio de 1995.


  Lista de sócios eleitos no dia 05 de maio de 1995

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: José Rodrigues Soares
Vice-Presidente: João António Martins Lindeza
1º Secretário: Joaquim Jesus Dias
2º Secretário: José António Inácio Rodrigues

Direção:

Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
Vice-Presidente: José Alberto Bento Correia
1º Secretário: Fernando Jorge Silva
2º Secretário: António Delfim Carvalho Sousa
Tesoureiro: Jorge Manuel Lindeza Amaral
Tesoureiro Adjunto: João Mateus Duarte
1º Vogal: Gabriel Duarte Mariano
2º Vogal: António Esteves Bernardo
3º Vogal: Vítor Manuel Ramos Almeida Freire
1º Suplente: Armando Alberto Leitão Gomes
2º Suplente: António Jesus Carvalho

Conselho Fiscal:

Presidente: Joaquim Nunes das Neves
Secretário: José Saraiva Novo
Relator: Mário Luís Fernandes Barbosa
1º Suplente: Fernando Vaz Carrolo
2º Suplente: José Alberto Beleza Pinto

(O mandato destes corpos sociais foi interrompido em julho de 1996).


  Lista de sócios eleitos no dia 24 de junho de 1996

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: João António Martins Lindeza
1º Secretário: José Lopes Correia
2º Secretário: José Saraiva Novo

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
1º Secretário: Fernando Jorge Silva
2º Secretário: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Tesoureiro: António Delfim Carvalho Sousa
Tesoureiro Adjunto: José Alberto Bento Correia
1º Vogal: Mário Luís Fernandes Barbosa
2º Vogal: Vítor Manuel Ramos Almeida Freira
3º Vogal: João Roxo Clemente Garcia
1º Suplente: António Jesus Carvalho
2º Suplente: Armando Alberto Leitão Gomes

Conselho Fiscal:

Presidente: Vítor Manuel Antunes
Secretário: Lúcio Pires Janeira
Relator: Manuel António Inácio Arsénio Correia
1º Suplente: Fernando Vaz Carrolo
2º Suplente: Joaquim Jesus Dias


  Lista de Sócios eleitos no dia 11 de março de 1997

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: João António Martins Lindeza
1º Secretário: Armando Alberto Leitão Gomes
2º Secretário: José Lopes Correia

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
1º Secretário: Fernando Jorge Silva
2º Secretário: António Delfim Carvalho de Sousa
Tesoureiro: António Alberto Bento Correia
Tesoureiro Adjunto: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
1º Vogal: Vítor Manuel Ramos Almeida Freire
2º Vogal: João Roxo Clemente Garcia
3º Vogal: Mário Luís Fernandes Barbosa
1º Suplente: Carlos Manuel Ventura Alegria do Couto
2º Suplente; Gabriel Duarte Mariano

Conselho Fiscal:

Presidente: Vítor Manuel Antunes
Secretário: Manuel António Inácio Arsénio Correia
Relator: António Jesus Carvalho
1º Suplente: Joaquim Jesus Dias
2º Suplente :Abílio Marques Páscoa


  Lista de sócios eleitos 21 de abril de 1999 de acordo com os novos estatutos, que reduziram o número de sócios a eleger e passou a considerar que a direção será constituída por um presidente e, no mínimo, quatro vice-presidentes, que serão eleitos de dois em dois anos.

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: José Alberto Bento Correia
1º Secretário: José Lopes Correia

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
Vice-Presidente: Fernando Jorge Silva
Vice-Presidente: Carlos Manuel Ventura Alegria do Couto
Vice-Presidente: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas

Conselho Fiscal:

Presidente: Vítor Manuel Antunes
Vice-Presidente: Manuel António Inácio Arsénio Correia
Relator: Joaquim Jesus Dias


  Lista de sócios eleitos no dia 7 de junho de 2001

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: José Alberto Bento Correia
1º Secretário: José Lopes Correia

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
Vice-Presidente: Fernando Jorge Silva
Vice-Presidente: Carlos Manuel Ventura Alegria do Couto
Vice-Presidente: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas

Conselho Fiscal:

Presidente: Vítor Manuel Antunes
Vice-Presidente: Manuel António Inácio Arsénio Correia
Relator: Joaquim Jesus Dias


  Lista de sócios eleitos no dia 07 de junho de 2003

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: José Lopes Correia
1º Secretário: António Delfim Carvalho Sousa

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
Vice-Presidente: Joaquim Braga Teixeira
Vice-Presidente: Décio José Madeira Branco Gaspar
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino

Conselho Fiscal:

Presidente: Fernando Jorge Silva
Vice-Presidente: Manuel António Inácio Arsénio Correia
Relator: Joaquim Jesus Dias


  Lista de sócios eleitos no dia 20 de junho de 2005

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: Henrique Manuel Pereira Dias
1º Secretário: José Lopes Correia

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
Vice-Presidente: Joaquim Braga Teixeira
Vice-Presidente: Décio José Madeira Branco Gaspar
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino

Conselho Fiscal:

Presidente: Luís Ventura da Cruz Duarte Gavinhos
Vice-Presidente: Fernando Jorge Silva
Relator: Joaquim Jesus Dias


  Lista de sócios eleitos no dia 15 de outubro de 2007

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Manuel Antunes Correia
Vice-Presidente: Henrique Manuel Pereira Dias
1º Secretário: Pedro António Salgado Ribeiro

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
Vice-Presidente: Joaquim Braga Teixeira
Vice-Presidente: Décio José Madeira Branco Gaspar
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino

Conselho Fiscal:

Presidente: Luís Ventura da Cruz Duarte Gavinhos
Vice-Presidente: José Lopes Correia
Relator: Joaquim Jesus Dias

Este mandato prolongou-se por cinco anos sem que se percebam as razões.


  Lista de sócios eleitos no dia 28 de agosto de 2012

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Paulo Manuel Cunha Ribeiro
Vice-Presidente: Henrique Manuel Pereira Dias
1º Secretário: Pedro António Salgado Ribeiro

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Carlos Henrique Pina Mosa
Vice-Presidente: Joaquim Braga Teixeira
Vice-Presidente: Décio José Madeira Branco Gaspar
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino
Vice-Presidente: Bruno Alexandre Sousa Robalo

Conselho Fiscal:

Presidente: Pedro Pereira Leal Salvado
Vice-Presidente: Fernando Jorge Silva
Relator: Joaquim Jesus Dias


  Lista de sócios eleitos em junho de 2014

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Paulo Manuel Cunha Ribeiro
Vice-Presidente: Pedro António Salgado Ribeiro
1º Secretário: Carlos Manuel Ventura Alegria do Couto

Direção:

Presidente: António Luís Antunes Angeja
Vice-Presidente: Décio José Madeira Branco Gaspar
Vice-Presidente: Joaquim Braga Teixeira
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino
Vice-Presidente: Paulo Jorge da Costa Jerónimo

Conselho Fiscal:

Presidente: Pedro Pereira Leal Salvado
Vice-Presidente: Henrique Manuel Pereira Dias
Relator: Joaquim Jesus Dias


  Lista de sócios eleitos em 20 de maio de 2016

Mesa Assembleia Geral:
Presidente: Fernando Manuel Paulouro Neves
Vice-Presidente: Augusto Leal Martins
1º Secretário: José Virgílio Gonçalves Tavares

Direção:

Presidente: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Vice-Presidente: António Alberto Leitão Gomes
Vice-Presidente: José Joaquim Santos Ribeiro
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino
Vice-Presidente: Paulo Alexandre Basto Xavier Nobre

Conselho Fiscal:

Presidente: Pedro Pereira Leal Salvado
Vice-Presidente: António Alberto Lopes dos Santos
Relator: Henrique Alberto Pinto Teixeira

Os mandatos dos corpos sociais do clube passaram, novamente, a ter a duração de três anos.


  Lista de sócios eleitos em 07 de junho de 2019

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Augusto Leal Martins
Vice-Presidente: António Alberto Leitão Gomes
1º Secretário: José Nascimento Salvado Lopes

Direção:

Presidente: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Vice-Presidente: Paulo Alexandre Basto Xavier Nobre
Vice-Presidente: José Joaquim Santos Ribeiro
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino
Vice-Presidente: João Nuno Dias Santos Lobato
Vice-Presidente: José Virgílio Gonçalves Tavares
Vice-Presidente: Sandro Nelson Ramos Costa

Conselho Fiscal:

Presidente: Pedro Pereira Leal Salvado
Vice-Presidente: António Alberto Lopes dos Santos
Relator: Henrique Alberto Pinto Teixeira


  Lista de sócios eleitos em 17 de junho de 2022

Mesa Assembleia Geral:

Presidente: Augusto Leal Martins
Vice-Presidente: José Joaquim Santos Ribeiro
1º Secretário: José Nascimento Salvado Lopes

Direção:

Presidente: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas
Vice-Presidente: Paulo Alexandre Basto Xavier Nobre
Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino
Vice-Presidente: José Virgílio Gonçalves Tavares
Vice-Presidente: Sandro Nelson Ramos Costa
Vice-Presidente Pedro Pereira Leal Salvado
Vice-Presidente Afonso Gomes Canavilhas
Vice-Presidente João Manuel Nunes Pires
Vice-Presidente Ricardo Jorge Pereira Mendes da Silva

Conselho Fiscal:

Presidente: António Alberto Leitão Gomes
Vice-Presidente: Diogo Miguel Domingos Cerdeira
Relator: António Alberto Lopes dos Santos


  Lista de sócios eleitos em assembleia eleitoral no dia 13 de junho de 2025, para gerirem o cube no triénio 2025/2027.


Mesa da Assembleia-Geral:

Presidente, José Joaquim Santos Ribeiro, sócio nº. 85

Vice-Presidente: Paulo Alexandre Xavier Basto Nobre, sócio nº. 186

Secretário: José Nascimento Salvado Lopes, sócio nº. 185

 

Direção:

Presidente: Rui Manuel Carvalhinho Cardoso Quelhas, sócio nº. 128

Vice-Presidente: Fernando Paulo Roque Diamantino, sócio nº. 156

Vice-Presidente: Pedro Pereira Leal Salvado, sócio nº. 209

Vice-Presidente: Afonso Gomes Canavilhas, sócio nº. 296

Vice-Presidente: Ricardo Jorge Pereira Mendes da Silva, sócio nº. 277

Vice-Presidente: Augusto Leal Martins, sócio nº. 75

Vice-Presidente: José Carlos Santos Calisto Fonseca e Silva, sócio nº. 347

Vice-Presidente: Tânia Patrícia Monteiro Marques, sócia nº. 359

Vice-Presidente: Paula Cristina Ferreira de Almeida, sócia nº. 231

 

Conselho Fiscal:

Presidente: João Manuel Nunes Pires, sócio nº. 253

Secretário: Diogo Miguel Domingos Cerdeira, sócio nº. 206

Relator: António Alberto Lopes dos Santos. Sócio nº. 48


O RECONHECIMENTO DAS ENTIDADES

Ao longo dos setenta anos da Associação Desportiva do Fundão, foram muitos os que reconheceram os feitos, os sucessos desportivos, a mais valia que o clube protagonizou na sociedade fundanense no que diz respeito às iniciativas culturais, de lazer e de animação e também o trabalho dedicado, benévolo e gratuito de todos os dirigentes que serviram esta associação.

Muitas vezes o reconhecimento da sociedade anónima, provavelmente o mais importante, passa completamente despercebido e em outras ocasiões nem se chega a dar a devida relevância ou valor. Ao invés, quando o reconhecimento vem de entidades oficiais, por via da publicidade que se faz à sua volta, tudo passa a ter uma importância distinta e conhecimento público. Estão neste caso as seguintes distinções:

Em 1989, no dia 06 de junho, por ocasião do 34º aniversário da Associação Desportiva do Fundão, o clube foi agraciado com a Medalha de Bons Serviços Desportivos, atribuída pelo Ministério da Educação, por deliberação do Senhor Ministro da Educação Roberto Carneiro, nos termos do artigo 2º e 6º do decreto-lei 55/86 de 15 de março, por despacho publicado no Diário da República – II Série de 24/06/1989;

Em 1992, no dia 27 de maio, foi concedida à ADF a Medalha de Prata e Mérito Municipal, por deliberação da Câmara Municipal do Fundão, presidida por José Sampaio Lopes, O Diploma que vincula a deliberação e a referida medalha foi conferida na cerimónia do dia do concelho a 09 de junho;





A 19 de maio de 1997, por despacho publicado no diário da República, II série, foi conferido à Associação Desportiva do Fundão, o Diploma de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, vulgo: Estatuto de Utilidade Publica, por deliberação da Presidência do Conselho de Ministros e do seu Primeiro Ministro António Guterres, nos termos do decreto-lei 460/77 de 7 de novembro;



A 26 de setembro de 2004, o Secretário do Estado do Desporto, Herminio Loureiro, declarou reconhecer o interesse desportivo no programa de atividades desportivas de carater não profissional da responsabilidade da Associação Desportiva do Fundão, conferindo-lhe o Estatuto do Mecenato, nos termos do Decreto-Lei 74/99 de 16 de março.




Por deliberação da Câmara Municipal do Fundão presidida por Paulo Fernandes, em 31 de maio de 2014, foi conferida à Associação Desportiva do Fundão a Medalha de Ouro da Cidade do Fundão, por ter conquistado a Taça de Portugal em futsal, na época 2013/2014. O Diploma que vincula a deliberação e a Medalha, foi conferida na cerimónia do dia do concelho, a 09 de junho de 2014.

 


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